Obama anuncia nova rodada de sanções à Rússia, que retalia
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou, na manhã desta quinta-feira (20), sanções adicionais a funcionários, bancos e setores econômicos da Rússia, em resposta à anexação da península da Crimeia pelos russos.
"Estas sanções não terão apenas um impacto significativa sobre a economia russa, mas também podem ser impactantes para a economia global", disse o presidente Obama.
"A Rússia precisa saber que uma uma escalada mais aprofundada irá apenas isolar a Rússia da comunidade internacional ainda mais", continuou o presidente norte-americano. "Estas são escolhas que o governo russo tomou. Escolhas que tem sido rejeitadas pela comunidade internacional."
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De acordo com Obama, as novas sanções irão atingir funcionários do governo russo, bancos e outras empresas e indivíduos que ofereçam suporte às ações russas na Crimeia.
Desde o último dia 28 de fevereiro, tropas não identificadas tomaram o controle da península da Crimeia. No último dia 18 de março, o presidente Putin validou um referendo realizado na região e oficializou a anexação da península à Federação Russa.
Em seu pronunciamento desta quinta-feira (20), Obama classificou o referendo e a anexação da Crimeia como ilegais e ilegítimos.
Os detalhes das sanções adicionais ainda não foram divulgados, mas o anúncio acontece no mesmo dia em que a chanceler alemã, Angela Merkel, divulgou que líderes da União Europeia iriam aprofundar as sanções já impostas pelo bloco ao governo russo.
Entenda a importância da Crimeia
Apesar das sanções, Obama disse que as relações diplomáticas com a Rússia continuam e defendeu uma saída diplomática para o impasse.
"O senhor Putin precisa entender que os ucranianos não deveriam ter de escolher entre o Ocidente a Rússia. Nós queremos que os ucranianos determinem os seus próprios destinos", disse Obama.
A Crimeia, que abriga a frota russa no mar Negro, foi parte da Rússia até 1954, quando o então dirigente soviético Nikita Kruschev passou seu controle à Ucrânia.
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