UE adota novas sanções econômicas contra a Rússia por crise na Ucrânia
A União Europeia adotou nesta terça-feira (29) uma série de importantes sanções econômicas contra a Rússia para forçar o presidente Vladimir Putin a parar todo apoio aos rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.
"Um acordo político sobre um pacote de sanções econômicas foi concluído" durante uma reunião dos embaixadores em Bruxelas, anunciou a porta-voz do serviço diplomático da UE.
A decisão foi tomada pelos embaixadores dos 28 países em reunião em Bruxelas, depois de analisarem durante horas a proposta legislativa da Comissão Europeia (CE) para tornar efetivas as medidas restritivas.
Esta é a primeira vez que há consenso na UE para estabelecer sanções econômicas a Moscou, conhecidas como "fase três", que incluirão restrições financeiras e um embargo de armas, confirmaram as fontes, mas sem dar mais detalhes.
Os embaixadores dos países da UE analisaram na reunião as "áreas e os produtos" que seriam afetados pela decisão.
A Comissão tinha preparado uma proposta legislativa que incluía medidas contra a Rússia no âmbito do acesso aos mercados de capitais, a defesa, o uso dual (civil e militar) de bens e a tecnologia sensível, especialmente a relacionada ao setor energético.
Até o momento, as sanções da UE contra a Rússia estavam concentradas no cancelamento de reuniões bilaterais, a suspensão da cooperação em determinadas áreas, o congelamento de ativos e a proibição de vistos para pessoas e entidades consideradas responsáveis pela desestabilização do leste da Ucrânia.
Essa nova decisão foi tomada um dia depois da conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com a chanceler alemã, Angela Merkel; o presidente francês, François Hollande, e com os primeiros-ministros do Reino Unido, David Cameron, e da Itália, Matteo Renzi, para coordenarem a possibilidade de decretar novas sanções setoriais contra a Rússia.
Após a queda do avião comercial da Malaysia Airlines com 298 pessoas na área de conflito no leste da Ucrânia, uma área controlada por separatistas pró-Rússia, esses países querem dar uma resposta à Rússia, por acreditarem que continua transferindo armas aos rebeldes, explicou após a conversa o assessor adjunto de segurança nacional da Casa Branca, Tony Blinken. (Com agências internacionais)
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