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Família diz a TV que brasileira feita refém em Sydney está bem

A brasileira Márcia Mikhael - Reprodução/Facebook
A brasileira Márcia Mikhael Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

15/12/2014 14h02Atualizada em 15/12/2014 21h45

A família da brasileira Márcia Mikhael, que vive na Austrália há cerca de 20 anos e foi uma das vítimas do sequestro em Sydney, disse à TV Globo que ela está bem após a polícia invadir a cafeteria da Lindt e pôr fim ao cativeiro de dezenas de pessoas.

A sobrinha de Márcia, Christine Mikhael, agradeceu em sua conta no Facebook as preces e lembranças e disse que a a tia "está a salvo e bem". "Nossas pensamentos estão com os reféns que ficaram feridos", concluiu a mensagem.  

Mais cedo, em entrevista ao canal "Globonews", o irmão de Márcia havia confirmado mais cedo a informação de que ela seria um dos reféns. A família dela também disse à radio estatal australiana SBS que a brasileira estava dentro do café.

Em mensagem na redes sociais, Márcia avisou familiares e amigos sobre sua situação e pediu ajuda: "Queridos amigos e família, eu estou no Lindt Cafe no Martin Place sendo feita refém por um membro do Estado Islâmico (EI). O homem que nos mantém refém faz pequenas e simples exigências e nenhuma foi cumprida. Ele agora ameaça começar a nos matar. Nós precisamos de ajuda agora. O homem quer que o mundo saiba que a Austrália está sob ataque do EI", escreveu.

A invasão aconteceu de madrugada no horário local (por volta das 13h pelo horário de Brasília), quando o sequestro já durava mais de 17 horas. Ouviu-se um barulho de explosão dentro da cafeteria e em seguida pelo menos cinco pessoas pessoas saíram correndo do café Lindt.

A polícia confirmou que foram disparados tiros e granadas dentro do local. Imagens de TV mostraram algumas macas usadas para retirar vítimas do local. De acordo com a rede "CNN", ao menos duas pessoas morreram, entre elas o atirador, e outras três ficaram feridas.

Segundo a rede australiana "9 News", o sequestrador é o clérigo radical iraniano Man Haron Monis. (Com ANSA)

Veja o momento da invasão do café pela polícia