Americano aproveita inverno rigoroso de Boston e vende neve por encomenda

Um morador da região de Boston, Massachusetts (EUA), uma das mais atingidas pelas nevascas que têm castigado o nordeste dos Estados Unidos, resolveu tirar vantagem do clima rigoroso. Percebendo a grande quantidade de neve que tinha na área de sua casa, Kyle Waring decidiu vendê-la por encomenda.

Segundo o americano contou ao site Boston.com, tudo começou com uma brincadeira entre ele e sua mulher, sobre o quanto a neve poderia ser útil para pessoas que moram em estados mais quentes do país. Waring apostou que isso poderia virar um negócio de verdade e lançou o site ShipSnowYo.com, onde passou a comercializar o “produto” em garrafas de água cheias de neve por US$ 20.

A neve chegou aos seus primeiros compradores derretida, um alerta que o site já fazia. Mas Waring não se abalou e lançou uma nova versão do produto, que agora vem numa quantidade maior (3 kg) por US$ 90. O preço inclui o frete, e ele diz que pode enviar a neve para qualquer lugar nos Estados Unidos em até 20 horas.

A neve continua derretendo, mas em menor quantidade, segundo ele, por causa de seu novo recipiente. “Coloco a neve em um saco plástico e embrulho em papel alumínio. Depois, coloco em um contêiner térmico, que tem quase 4 cm, e despacho para chegar no próximo dia”, explica o americano. Mesmo derretendo, o conteúdo ainda rende de 10 a 15 bolas sólidas de neve, de acordo com Waring.

Os quatro pacotes que ele preparou no primeiro dia de vendas do novo produto se esgotaram. “Parece que empresas estão comprando o pacote de US$ 90, como um presente engraçado, enquanto os compradores de US$ 20 são aqueles mais regulares”, explicou.

E ele já tem um novo formato: pacote de 5 kg, por US$ 120. Mas ainda não tem ideia de qual tipo de clientela irá atrair com a inovação. De qualquer maneira, Waring, que trabalha em uma loja de games em Boston, já tem renda extra garantida por mais alguns meses.

“Do jeito que está, vai demorar até julho para a neve derreter. Mas já pensei em reformular essa ideia em outras estações. Talvez eu venda as folhas que caem no inverno”, planeja.