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Escolas e metrô reabrem em Bruxelas apesar de alerta máximo contra terrorismo

Militar armado faz guarda em frente à escola em Bruxelas no horário de entrada - Emmanuel DunandAFP
Militar armado faz guarda em frente à escola em Bruxelas no horário de entrada Imagem: Emmanuel DunandAFP

Em Bruxelas (Bélgica)

25/11/2015 09h25

Bruxelas tenta voltar à normalidade nesta quarta-feira (23), apesar da manutenção do nível máximo de alerta contra o terrorismo, com a reabertura das linhas de metrô e das escolas, sob rígida vigilância policial.

Todos os estabelecimentos escolares e universitários da capital da Bélgica, fechados desde segunda-feira (23), reabriram hoje, de acordo com informações das agências de notícias.

"Havia decidido não levar as crianças à escola hoje, mas mudei de opinião durante a noite. A vida deve seguir", afirmou um pai de 47 anos que deixou os dois filhos na escola.

As estações de metrô, fechadas desde sábado, funcionam desde o início da manhã, mas de forma parcial e apenas até as 22h, em vez de meia-noite, como é o habitual. No entanto, algumas linhas de metrô e de bonde permanecem fechadas.

Trezentos policiais adicionais foram mobilizados para proteger as escolas de Bruxelas, e 200 militares, também suplementares, foram deslocados para garantir a segurança no metrô, segundo o ministério do Interior, que não divulgou o total de agentes convocados.

A cidade de Bruxelas anunciou ontem à tarde a reabertura dos centros culturais vinculados ao governo local. Os grandes museus federais continuam fechados.

As lojas e centros comerciais que decidiram fechar as portas no sábado também retomaram as atividades.

O alerta terrorista permanece em nível máximo, como anunciou na segunda-feira o primeiro-ministro belga, Charles Michel, por uma persistente ameaça "séria e iminente". A situação será reexaminada na próxima segunda-feira, dia 30 de novembro.

De acordo com o jornal belga "L'Echo", as autoridades belgas teriam conseguido impedir no domingo atentados em Bruxelas, graças a investigações e várias operações. (com informações da AFP)