Disney interdita praias de parques após ataque de jacaré a garoto de 2 anos

A Disney anunciou que fechou todas as praias de seus resorts em Orlando (EUA) "por cautela", após o ataque de um jacaré a um garoto de 2 anos de idade.

Quatro animais já foram mortos na tentativa de achar indícios do menino, que foi arrastado para a água numa lagoa próxima ao Grand Floridian Hotel. Nada foi encontrado.

As autoridades norte-americanas afirmaram nesta quarta-feira (15) que "não há dúvidas" de que a criança está morta. Segundo a polícia, as operações têm agora como objetivo encontrar o corpo. 

A Comissão de Preservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida disse que seus agentes colocaram armadilhas para capturar o animal. "Estamos nos esforçando para localizar a criança. Vamos ficar aqui até termos uma solução para o caso."

O garoto desapareceu depois de ser atacado por um jacaré. Seu pai entrou na água para tentar salvá-lo, sem sucesso, segundo contou a polícia local. 

"O pai entrou na água para tirar o seu filho das garras do jacaré", afirmou o xerife Jerry Demings. Segundo ele, o pai da criança ficou ferido levemente nas mãos, com arranhões. A mãe do menino também entrou na água.

De acordo com o xerife, não há relatos recentes de incidentes envolvendo jacarés na região. Ainda segundo ele, o animal deve ter entre um e dois metros de comprimento.

Ataque

A família do menino tinha saído de Nebraska para passar férias no Grand Floridian, que fica próximo ao Magic Kingdom, principal parque da Disney e um dos mais populares de Orlando. Os nomes não foram divulgados.

Na noite de terça-feira, o garoto, o pai, a mãe e a irmã de quatro anos passeavam na orla da lagoa Seven Seas, em frente ao resort, quando o menino foi atacado pelo réptil e arrastado para dentro da água.

Testemunhas contaram à polícia que a menina brincava em um cercadinho entre 20 e 30 metros de distância da água. Já o menino, segundo Demings, estava na parte rasa da lagoa. No local, há placas informando que é proibido nadar na área. O xerife acrescentou que ninguém além da criança estava na água no momento do ataque.

A área foi isolada pela polícia. Helicópteros, barcos e radares são usados nas buscas e mergulhadores estão de prontidão. "Nós não vamos sair daqui até encontrarmos a criança", declarou Demings.