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Itamaraty repudia ataque em Munique e diz que não há informação sobre vítimas brasileiras

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

22/07/2016 20h19

O Ministério das Relações Exteriores repudiou e condenou o tiroteio ocorrido na tarde desta sexta-feira (22) em Munique, na Alemanha. Segundo o Itamaraty, ainda não há informações de vítimas brasileiras. Por meio de nota à imprensa, o órgão informou que o governo brasileiro "condena o ataque".

"Ao expressar seu repúdio ao ato de violência, cujas circunstâncias ainda não estão claras, o governo brasileiro solidariza-se com o povo e o governo da Alemanha e presta suas condolências aos familiares das vítimas", afirmou a chancelaria.

De acordo com o ministério, as representações do Brasil na Alemanha estão à disposição de brasileiros, que podem entrar emergencialmente em contato pelos telefones +55 61 98197-2284 (Brasil) e +49 17 3378-3470 (Alemanha).

Após o ataque, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que seu país condena a ação "nos termos mais fortes" e que vai colocar à disposição da Alemanha "quaisquer recursos que possam auxiliar a investigação".

"Ainda não sabemos todos os fatos, mas sabemos que este ato hediondo já matou e feriu várias pessoas no coração de uma das cidades mais vibrantes da Europa", disse Obama em declaração divulgada pela Casa Branca.

"Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e entes queridos dos falecidos, assim como nós desejamos aos feridos uma recuperação completa", acrescentou o presidente norte-americano.

Na declaração, o governo dos EUA destaca que o país vai trabalhar em estreita colaboração com a Alemanha e  que a determinação dos dois países e da comunidade internacional "permanecerá inabalável em face de atos de violência desprezível como este".

O presidente francês François Hollande enviou uma mensagem pessoal de apoio à chanceler Angela Merkel. Não há detalhes sobre o conteúdo da mensagem. A França foi recentemente vítima de um ataque terrorista em 14 de julho, em Nice, quando morreram 84 pessoas. (Com agências internacionais e Agência Brasil)