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Jovem britânica que se juntou ao EI pode ter morrido em ataque aéreo na Síria, diz TV

Kadiza Sultana, Amira Abase e Shamima Begum, as três adolescentes britânicas que fugiram para a Síria em fevereiro, para se juntar ao Estado Islâmico - EFE
Kadiza Sultana, Amira Abase e Shamima Begum, as três adolescentes britânicas que fugiram para a Síria em fevereiro, para se juntar ao Estado Islâmico Imagem: EFE

Do UOL, em São Paulo

11/08/2016 14h30

A jovem britânica Kadiza Sultana, uma das estudantes de Londres que fugiu em 2015 para se juntar ao Estado Islâmico, pode ter morrido em um ataque aéreo na Síria, afirmou o canal britânico ITV News.

Segundo a TV, Sultana morreu enquanto tentava fugir, no reduto do EI em Raqqa. O paradeiro das outras duas amigas, Shamima Begum e Amira Abase, é desconhecido. Elas tinham entre 15 e 16 anos.

Em nota enviada ao canal, a irmã de Kadiza, Halima Khanom, disse: "Esperávamos isso, de certo modo. Mas pelo menos agora sabemos que ela está em um lugar melhor".

O advogado da família, Tasnime Akunjee, disse ao jornal britânico "The Guardian" acreditar que a menina tenha sido morta há algumas semanas. 

22.fev.2015 - Montagem com imagens de câmeras de segurança mostram as adolescentes britânicas Shamima Begun, Amira Abase e Kadiza Sultana caminhando pelo aeroporto de Gatwick antes de embarcarem para a Turquia. O trio teria viajado até a Síria para se unir às fileiras do grupo Estado Islâmico - Metropolitan Police/Reuters - Metropolitan Police/Reuters
Montagem com imagens de câmeras de segurança mostram as adolescentes britânicas Shamima Begun, Amira Abase e Kadiza Sultana caminhando pelo aeroporto de Gatwick antes de embarcarem para a Turquia
Imagem: Metropolitan Police/Reuters

A história das estudantes que fugiram do bairro de Bethnal Green, em Londres, ficou conhecida no mundo inteiro em fevereiro do ano passado. 

Elas tomaram um voo do aeroporto de Gatwick para a Turquia e então um ônibus para a fronteira da Síria. Acredita-se que elas tenham se casado com jihadistas do EI na Síria. 

Citando relatos com a família e com residentes em Raqqa, a reportagem da ITV News dizia que Sultana havia se arrependido e estava tentando voltar para a fronteira com a Turquia, para então retornar ao Reino Unido. O Ministério das Relações Exteriores britânico não confirmou a informação.