Topo

Polícia de escola dos EUA usa algemas para conter garoto de 7 anos

Yosio Lopez foi algemado após bater a própria cabeça contra a parede seguidas vezes - Reprodução/CNN
Yosio Lopez foi algemado após bater a própria cabeça contra a parede seguidas vezes Imagem: Reprodução/CNN

Colaboração para o UOL

17/05/2017 19h01

Um distrito escolar de Dallas, nos Estados Unidos, está sendo acusado de usar força desproporcional para conter um menino de 7 anos. De acordo com o relato do advogado da família, David Ramirez, à emissora CNN, Yosio Lopez foi algemado e agredido para ser contido após bater a própria cabeça contra a parede seguidas vezes, na terça-feira (9).

Matriculado na Gabe P. Allen Elementary School, o menino foi diagnosticado com Deficit de Atenção e Hiperatividade (DDA) e um distúrbio de humor e necessita de cuidados especiais. Em outras oportunidades, quando se descontrolou, ele foi acalmado por uma profissional especializada que presta serviço à escola.

Na terça-feira (9), ela não estava presente e, por isso, a polícia do Dallas Independent School District entrou em ação.

Ramirez ainda conta que o menino disse à mãe, April Odis, que já estava com as mãos algemadas atrás das costas quando foi vítima de um estrangulamento por parte do diretor da escola. Em seguida, Yosio foi transportado para uma instituição que cuida de pacientes com deficiências mentais, onde ficou internado por duas semanas.

Ele não pôde ter contato com a própria família nos dois primeiros dias de internação. A alegação do Dallas Behavioral Hospital era de que a criança era “um perigo para si mesma e as pessoas ao redor”.

O distrito escolar de Dallas emitiu um comunicado para prestar esclarecimentos.

“Estamos comprometidos em educar toda criança a cada dia e, fazendo isso, acreditamos em oferecer um ambiente de ensinamento produtivo para nossos funcionários e estudantes. Apesar de a mídia ter se interessado em um suposto incidente que ocorreu em uma de nossas unidades, em razão das leis federais de confidencialidade que protegem a privacidade de todos os estudantes e de suas famílias, não não podemos nos manifestar a respeito.”