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Cão quase causa incidente diplomático e é salvo de "corredor da morte" na Dinamarca

Italiano foi trabalhar na Dinamarca e levou sua cadela sem saber de proibição - Reprodução
Italiano foi trabalhar na Dinamarca e levou sua cadela sem saber de proibição Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL

28/06/2017 16h47

A vida de uma cadela quase causou um incidente diplomático entre Itália e Dinamarca nos últimos dias. Nesta quarta-feira (28), porém, uma solução foi anunciada pelo embaixador dinamarquês em Roma, Esben Lunde Larsen, que conseguiu tirar a cachorra Iceberg do “corredor da morte”.

Iceberg é um cão da raça dogo argentino, desenvolvida na Argentina no início do século passado para a caça e captura de animais de grande porte. Fortes e violentos, os dogos argentinos foram proibidos em diversas partes do mundo, inclusive em alguns países da Europa, como a Dinamarca.

Mesmo assim, Iceberg, nascida na Itália, entrou normalmente na Escandinávia quando seu dono, o chefe de cozinha Giuseppe Perna, foi trabalhar lá. De acordo com o italiano, da região de Avelino, a documentação foi apresentada na alfândega. A cadela, então, estava autorizada a entrar no país.

Mas, após brigar com um outro cachorro na rua e morder um cidadão dinamarquês, Iceberg foi apreendida pelas autoridades locais, que alegaram que a raça é proibida no país. Pela legislação do país escandinavo, o animal deveria ser sacrificado.

O caso chegou ao conhecimento de entidades de proteção aos animais da Itália e causou grande repercussão. O Partido Verde conseguiu 340 mil assinaturas numa petição online, enquanto uma postagem da entidade nacional de proteção de animais da Itália (ENPA) alcançou 350 mil visualizações.

Na segunda-feira, a ENPA liderou uma enxurrada de e-mails para o embaixador dinamarquês em Roma, que nesta quarta-feira anunciou uma solução, liberando o retorno de Iceberg para a Itália.