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Idosos morrem em asilo dos Estados Unidos após passagem do furacão Irma

Idosos morreram em casa de repouso dos EUA após passagem do furacão Irma - Reprodução/WFOR-TV
Idosos morreram em casa de repouso dos EUA após passagem do furacão Irma Imagem: Reprodução/WFOR-TV

Colaboração para o UOL*

13/09/2017 11h58

Seis idosos morreram em uma casa de repouso da Flórida, após a passagem do furacão Irma pelos Estados Unidos. Autoridades confirmaram que quatro pessoas foram encontradas mortas no centro de reabilitação Hollywood Hills nesta quarta-feira (13). Outras duas não resistiram enquanto eram levadas ao hospital.

Após as mortes, 120 pessoas foram retiradas do asilo por equipes de polícia e bombeiros. As autoridades investigam se as mortes ocorreram por inalação de monóxido de carbono expelido por um gerador elétrico ou pelo calor registrado por causa do corte no fornecimento de energia e pela ruptura no sistema de ar condicionado.

As temperaturas na cidade de Hollywood nesta quarta atingem 30º Celsius, com sensação térmica de 40º. 

“Estamos conduzindo uma investigação, e acreditamos que as mortes tenham relação com a tempestade e a falta de energia. Ainda estamos investigando, e não podemos excluir nenhuma possibilidade”, afirmou Thomas Sanchez, chefe de polícia da cidade.

O oficial também informou que autoridades foram designadas para auxiliar outras 42 casas de repouso e asilos de Hollywood para assegurar que os idosos sejam bem cuidados.

As autoridades da Flórida estão alertando para que a população mantenha os geradores do lado de fora da casa. A intoxicação por monóxido de carbono é suspeita de ter matado um homem em Miami e levado pelo menos uma dúzia de pessoas ao hospital.

O número de mortes causados pelo furacão Irma subiu para 13 com casos de intoxicação por monóxido de carbono, incluindo quatro na Carolina do Sul e dois na Geórgia. Pelo menos 37 pessoas morreram no Caribe.

9,5 milhões de pessoas ainda estão sem eletricidade na Flórida, pouco menos da metade da população do estado. Autoridades informaram que pode demorar pelo menos dez dias para que a energia seja completamente religada. Aproximadamente 110 mil pessoas estão em abrigos organizados pelo estado.

* Atualizada às 15h20