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Minutos antes do ataque em NY, suspeito postou que Trump falhou em proteger os EUA

New York City Taxi and Limousine Commission via Reuters
Imagem: New York City Taxi and Limousine Commission via Reuters

Do UOL, em São Paulo

12/12/2017 16h15

O suspeito de tentar promover um atentado de grandes proporções no sistema de transportes de Nova York postou uma mensagem direcionada ao presidente dos EUA, Donald Trump, momentos antes de detonar os explosivos que levava junto ao corpo. O cidadão de Bangladesh Akayed Ullah, 27, disse no Facebook que "Trump falhou na proteção da nossa nação". Ullah também escreveu que acreditava que "seria entendido por integrantes e simpatizantes do Estado Islâmico".

Ullah, que vive nos EUA há sete anos com permissão de residência e morava no Brooklyn, foi acusado de terrorismo e apoio a um ato terrorista, uso de armas de destruição em massa e bombardear lugar público. Ele foi detido logo após de explodir uma bomba de fabricação caseira em um túnel subterrâneo do metrô, que une a que une a Times Square a Port Authority, o maior terminal de transportes de NY. O artefato falhou, explodindo parcialmente, o que explica que apenas três pessoas ficaram feridas.

Ullah, eletricista e ex-motorista de táxi, precisou ser hospitalizado com feridas e queimaduras nas mãos e abdômen e ainda não foi apresentado formalmente à Justiça. Em declarações nesta terça-feira (12), a Justiça americana afirmou que Ullah cometeu o atentado em nome do Estado Islâmico e se radicalizou nos últimos três anos com vídeos e informações divulgadas pelo grupo na internet. 

Câmera de segurança mostra explosão em Nova York

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O terrorista teria começado a pesquisar sobre a construção de uma bomba há cerca de um ano. O artefato foi construído em sua casa há uma semana. Segundo a Justiça americana, a motivação de Ullah seria uma vingança contra as políticas americanas no Oriente Médio.

O seu objetivo, assegurou, era causar o maior dano possível, por isso encheu a bomba com parafusos de metal.

"Fiz pelo Estado Islâmico", Ullah disse a investigadores que o interrogaram no hospital. 

(Com agências internacionais)