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Pentágono manteve programa secreto para investigar discos voadores

Do UOL, em São Paulo

17/12/2017 11h23

O Pentágono reconheceu que desenvolveu um programa secreto para investigar a existência de óvnis por cinco anos. O programa terminou em 2012 quando as autoridades de defesa dos EUA se voltaram para outras prioridades.

Reportagem do New York Times publicada no sábado (16) aponta que o programa para investigar objetos voadores não identificados (óvnis) funcionou de 2007 a 2012 e contou com orçamento anual de US$ 22 milhões, distribuídos secretamente no orçamento do departamento de defesa dos EUA.

ufo nyt - Departamento de Defesa dos EUA via The New York Times - Departamento de Defesa dos EUA via The New York Times
Imagem sem data definida de vídeo divulgado pelo Programa Avançado de Identificação De Ameaças da Aviação mostra um encontro em 2004 entre um jato e um objeto desconhecido
Imagem: Departamento de Defesa dos EUA via The New York Times

Segundo o jornal, o investimento inicial veio a pedido do antigo líder democrata no Senado, Harry Reid, de Nevada, um conhecido entusiasta de fenômenos espaciais.

O jornal afirma que o programa ainda existe e que seus integrantes investigam episódios de possíveis óvnis que chamam a atenção de membros do serviço de defesa.

À agência de notícias Reuters, o Pentágono reconheceu abertamente que o programa existiu. "O Programa Avançado de Identificação De Ameaças da Aviação terminou em 2012", disse Laura Ochoa, porta-voz do Pentágono. "Foi determinado que outras questões seriam de maior prioridade e que mereceriam financiamento e que era de maior interesse [do Departamento de Defesa] fazer uma mudança", acrescentou.

No entanto, o Pentágono não deixou claro se um programa sobre investigação de óvnis ainda faz parte de algum campo de interesse da defesa norte-americana. "O Departamento de Defesa leva a sério toda ameaça e potencial ameaça ao nosso povo, nossos valores e nossa missão e executa uma ação sempre que uma informação confiável é disponibilizada", disse Ochoa.

No Twitter, o ex-senador Reid deixou um recado: "A verdade está lá fora. Sério".