Viúva lamenta morte de mergulhador, mas pede que meninos não se culpem
A viúva do mergulhador Samarn Kunan, que morreu durante o resgate dos 12 garotos e do técnico do time de futebol que ficou preso por 18 dias na caverna de Tham Luang, na Tailândia, escreveu nas redes sociais sobre a falta que sente do marido, ao mesmo tempo em que tem pedido aos garotos que não se culpem pela morte do mergulhador de 38 anos.
Samarn Kunan, membro de elite da Marinha tailandesa, foi o único registro fatal na operação multinacional para salvar os garotos e o técnico, que ficaram presos na caverna no norte do país após serem surpreendidos por uma inundação repentina.
Ele morreu em 6 de julho, quando perdeu a consciência durante uma operação para levar tanques de oxigênio para dentro da caverna, dois dias antes dos primeiros quatro garotos serem retirados do local.
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"Eu te amo muito. Sinto sua falta. Te amo como se você fosse meu próprio coração. Agora quando eu acordar... quem eu vou beijar?", escreveu no Instagram Valeepoan Kunan. "Não sei o que fazer desde que você partiu", escreveu em outro post.
Apesar da tristeza, Valeepoan absolveu os meninos de qualquer responsabilidade. "Quero dizer aos garotos: por favor, não se culpem", disse ela em conversa com a imprensa.
Samarn, que ingressou na operação em 1º de julho, foi apontado como o "verdadeiro herói" do resgate por Narongsak Osottanakorn, que chefiou a equipe. "No dia que ele morreu, o time inteiro ficou triste, mas usamos essa tristeza. Vimos que ele deu sua vida por essa causa", afirmou.
No perfil da viúva, pessoas do mundo inteiro homenagearam o mergulhador. "Nossos corações estão com você e sua família nesse momento difícil", diz uma mensagem. "Seu marido é tão corajoso. O mundo não esquecerá sua bondade e tudo que ele fez para salvar esses garotos", escreveu outra pessoa.
Um artista tailandês prometeu criar uma estátua de Samarn para ser erguida na província de Chiang Rai, onde está situada a caverna de Tham Luang. (Com Reuters)
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