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Oito pessoas são presas após rejeição da lei pró-aborto na Argentina, diz jornal

09.ago.2018 - Ativista pró-aborto alimentam fogueira do lado de fora do Congresso após o Senado votar contra a legalização do aborto na Argentina - Natacha Pisarenko/AP
09.ago.2018 - Ativista pró-aborto alimentam fogueira do lado de fora do Congresso após o Senado votar contra a legalização do aborto na Argentina Imagem: Natacha Pisarenko/AP

Do UOL, em São Paulo

09/08/2018 04h47

Sete homens e uma mulher foram presos em Buenos Aires após a decisão do Senado de rejeitar a lei que descriminalizaria o aborto até a 14ª semana, na madrugada desta quinta-feira (9).

Segundo o jornal argentino La Nacion, fonte da autoridade de segurança da capital portenha afirmou que parte deles foi detida por atacar pedras e um deles, por agredir um fotógrafo.

Os presos estavam no conflito entre policiais e manifestantes na chamada "zona verde", onde se concentraram os que apoiam a descriminalização do aborto. A versão da Polícia Federal do país é de que cerca de 30 pessoas teriam começado a atirar pedras e garrafas na polícia quando a multidão já havia dispersado quase completamente. 

Após essas agressões, a polícia teria usado gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes de lenços verdes, informou uma repórter do La Nacion.