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Turista de Nova York é preso no Havaí após furar quarentena e postar fotos

Praia de Lanikai, na ilha de Kailua, no Havaí (imagem de arquivo) - Reuters Photographer
Praia de Lanikai, na ilha de Kailua, no Havaí (imagem de arquivo) Imagem: Reuters Photographer

Do UOL, em São Paulo

16/05/2020 12h34

Um turista de Nova York, que deveria estar em isolamento social, foi preso no Havaí depois de postar fotos de uma praia no Instagram, segundo o site da rede americana de notícias CNN.

O homem, de 23 anos, foi preso por violar a regra de quarentena obrigatória de 14 dias do Havaí e por "falsificação não juramentada de autoridade", informou o gabinete do governador do Havaí em comunicado.

Ele chegou a O'ahu na segunda-feira e rapidamente compartilhou várias fotos de si mesmo na praia. Ele teria usado transporte público para chegar aos muitos lugares em que foi fotografado, segundo o comunicado.

"As autoridades tomaram conhecimento de suas mensagens nas redes sociais por meio de cidadãos que as viram — na praia com uma prancha de surf, tomando banho de sol e andando por Waikiki à noite", disse o comunicado. O advogado do rapaz não foi localizado.

O Havaí registrou 638 casos e 17 mortes por covid-19. Em um esforço para impedir a propagação do vírus, o estado exige que os visitantes façam se auto-isolamento por 14 dias, sem sair do quarto do hotel ou da residência onde estejam hospedados.

Quem chega de fora deve preencher um documento reconhecendo que violar a quarentena é um crime punível com uma multa de US$ 5.000 e até um ano de prisão, de acordo com o departamento de transporte do estado.

O estado estendeu a quarentena obrigatória até o final de junho, disse o governador David Ige em uma sessão on-line de perguntas e respostas.

Muitos visitantes, incluindo um casal em lua de mel, foram presos por ignorar as ordens locais de quarentena.

"Nós, como a maioria dos Estados Unidos, ainda estamos lidando com os desafios dessa pandemia", disse à CNN o prefeito de Honolulu, Kirk Caldwell.

"Mas agora, vemos que viajantes estão trazendo o vírus, e preferimos que as pessoas não venham até que seja seguro viajar novamente".