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EUA: Governadora republicana descarta 'ataque' a Monte Rushmore

Monte Rushmore em Keystone, Dakota do Sul. Da esquerda para direita: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln - Visions of America/Universal Images Group via Getty Images
Monte Rushmore em Keystone, Dakota do Sul. Da esquerda para direita: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln Imagem: Visions of America/Universal Images Group via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

23/06/2020 21h32Atualizada em 23/06/2020 22h34

Em meio a um movimento para a derrubada de estátuas que homenageiam personagens controversos, a governadora do estado da Dakota do Sul, a republicana Kristi Noem, disse hoje que o Monte Rushmore, em Keystone, não corre perigo de virar alvo de "ataques" baseados em revisionismo histórico.

"Não comigo aqui", disse Noem, ao citar uma publicação do radialista Ben Shapiro. Ele questionava "quando nosso sacerdócio revisionista histórico insistirá em explodir o Monte Rushmore".

No Monte Rushmore, estão esculpidos os rostos de quatro presidentes dos Estados Unidos: George Washington, o primeiro; Thomas Jefferson, autor da declaração da independência; Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln. O monumento, que representa os primeiros 150 anos da história do país, é uma das atrações turísticas mais famosas dos EUA.

Manifestantes começaram a derrubar estátuas logo após os protestos ocorridos em todo o país e motivados pelo assassinato de George Floyd em Minneapolis. Embora os atos inicialmente estivessem concentrados no racismo e na violência policial, hoje já estão em uma nova fase.

A princípio, os alvos eram líderes e generais confederados, que apoiavam e atuavam na manutenção da escravidão nos EUA. Agora, o movimento "anti-estátua" tem expandido as investidas: na última quinta-feira (18), segundo relata a FoxNews, ativistas derrubaram uma estátua de George Washington em Portland, no estado do Oregon.

Já no dia seguinte, manifestantes desfiguraram e derrubaram a estátua do presidente Ulysses S. Grant, que liderou o Exército da União na Guerra de Secessão (1861-1865, também conhecida como Guerra Civil Americana). Ontem, houve uma tentativa de retirar a estátua do presidente Andrew Jackson na Lafayette Square, em Washington (DC), próxima à Casa Branca.

Hoje, o presidente Donald Trump disse ter autorizado a prisão, por dez anos, de qualquer um que "vandalizar ou destruir monumentos, estátuas ou outras propriedades do governo federal nos Estados Unidos". "Não haverá exceções!", reforçou o republicano.