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Caso Floyd: Minneapolis deve aprovar medidas para dissolver sua polícia

Um manifestante gesticula durante um protesto contra a morte de Floyd, em Minneapolis - EUTERS/Lucas Jackson
Um manifestante gesticula durante um protesto contra a morte de Floyd, em Minneapolis Imagem: EUTERS/Lucas Jackson

Do UOL, em São Paulo

26/06/2020 14h52

A cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, deve dar hoje os primeiros passos para dissolver a sua polícia local. Cinco membros do conselho municipal criaram uma portaria para mudar a legislação após a morte de George Floyd, em maio.

A ideia é mudar as leis da cidade que obrigam Minneapolis a manter um departamento de polícia. O que conselheiros sugerem é a criação de um Departamento de Segurança Comunitária e Prevenção da Violência, diferente das forças militarizadas que fazem a segurança da cidade.

O texto sugere que o diretor da nova agência deva ter "experiência não policial em serviços de segurança comunitária, incluindo, entre outros, abordagens de saúde pública e/ou justiça restaurativa", segundo o jornal New York Daily News.

A mudança proposta pelos conselheiros pode ser aprovada ainda hoje. Se aceita pelo conselho municipal, ela segue para um comitê de políticas e para a Comissão da Carta da cidade para uma revisão técnica baseada na legislação municipal.

Relembre o caso

George Floyd, de 46 anos, morreu após ter seu pescoço pressionado pelo joelho de um policial branco, em abordagem em 25 de maio. Durante o tempo em que seu pescoço foi pressionado, Floyd repetia: "eu não consigo respirar". Momentos depois, ele ficou inconsciente.

A morte dele gerou protestos durante as semanas seguintes. As manifestações pediam o fim da violência policial contra a população negra e a valorização das vidas dos afro-americanos.

Os quatro policiais envolvidos no caso foram presos. Derek Chauvin é acusado de homicídio culposo. Além dele, Tou Thao, Thomas Lane e J. Alexander Kueng são acusados pelo crime.

Chauvin, Thao e Kueng seguem presos. Lane pagou fiança de pouco mais de R$ 3,5 milhões e está em liberdade.