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Republicanos acusam Michigan de inverter votos, mas não mostram provas

Donald Trump e Joe Biden disputam a Presidência dos Estados Unidos - Brendan McDermid/Reuters;  Kevin Lamarque/Reuters
Donald Trump e Joe Biden disputam a Presidência dos Estados Unidos Imagem: Brendan McDermid/Reuters; Kevin Lamarque/Reuters

Do UOL, em São Paulo

06/11/2020 15h08Atualizada em 06/11/2020 17h39

Representantes do Partido Republicano, do presidente Donald Trump, fizeram acusações de fraudes eleitorais no estado norte-americano de Michigan na tarde de hoje. Nenhuma prova foi apresentada.

Em entrevista coletiva, a líder do Comitê Nacional Republicano do Michigan, Ronna Romney, afirmou que cédulas de votos em Trump foram contabilizadas para o rival Joe Biden.

"Aqui no Michigan encontramos 2.000 cédulas que eram de republicanos e foram dadas aos democratas", declarou Romney.

A líder republicana afirmou que um software usado na contagem dos votos seria o responsável pela inversão dos votos republicanos. Segundo ela, 47 condados no estado usaram esse software.

"Notamos as mesmas discrepâncias na contagem de todas as cédulas que usaram esse software. O povo do Michigan merece um processo transparente e aberto", afirmou.

Apesar das acusações dos republicanos à contagem de votos, em especial das cédulas enviadas pelos correios, não há indícios que apontem para fraude nas eleições americanas.

Romney ainda questionou a transparência na contagem de votos no estado e disse que funcionários da Prefeitura de Detroit cobriram as janelas dos centros onde os votos estão sendo contados.

"O que eles estão escondendo? Ouvimos uma promessa de que essa eleição seria transparente, mas infelizmente não podemos ver quantos votos não foram contados", disse.