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Biden pretende aplicar quase todas as doses de vacinas em estoque nos EUA

Joe Biden recebeu em dezembro a vacina contra a covid-19 em Delaware, nos EUA - JOSHUA ROBERTS/AFP
Joe Biden recebeu em dezembro a vacina contra a covid-19 em Delaware, nos EUA Imagem: JOSHUA ROBERTS/AFP

Do UOL, em São Paulo

08/01/2021 15h31

A equipe de transição do presidente eleito nos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o democrata pretende acelerar a vacinação da população contra a covid-19 liberando quase todas as segundas doses para serem usadas já na primeira fase de imunização. A informação foi revelada pela rede CNN.

A administração do atual presidente Donald Trump optou por reter metade da produção de vacinas dos EUA para garantir que as segundas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna estejam disponíveis.

"O presidente eleito acredita que devemos acelerar a distribuição da vacina e, ao mesmo tempo, garantir que os americanos que mais precisam dela a recebam o mais rápido possível. Ele apoia a liberação das doses disponíveis imediatamente e acredita que o governo deve parar de reter o fornecimento da vacina", disse TJ Ducklo, porta-voz da transição de Biden. Segundo ele, mais informações sobre essa nova estratégia serão divulgadas em breve.

Para tal mudança, Biden apostaria que as fabricantes de vacinas disponibilizariam as segundas doses a tempo. As vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna requerem uma segunda injeção cerca de três semanas após a primeira vacinação.

Na semana passada, Biden já havia criticado o plano da atual administração para distribuir vacinas. "Se continuar a se mover como está agora, vai levar anos, não meses, para vacinar o povo americano", disse o democrata.

A American Hospital Association estima que o país precisaria vacinar 1,8 milhão de pessoas por dia, todos os dias, de 1º de janeiro a 31 de maio, para atingir a meta de ter imunidade generalizada até o verão.