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ONG incentiva céticos a tomarem vacina contra covid em troca de canabis

Ativistas fazem campanha pela legalização da maconha - DCMJ
Ativistas fazem campanha pela legalização da maconha Imagem: DCMJ

Colaboração para o UOL, em São Paulo

15/01/2021 14h50

Pessoas que forem tomar a vacina contra a covid-19 nos EUA poderão receber uma porção de maconha como brinde, se um grupo de ativistas da cannabis conseguir o quer.

A DC Marijuana Justice (DCMJ), uma organização que faz campanha pela legalização da maconha na capital americana, quer encorajar pessoas que estão céticas com a eficácia da vacina através da doação da erva.

"Se você acredita na ciência que aprova o uso da cannabis medicinal, você deve acreditar na ciência que garante a eficácia da vacina", disse Adam Eidinger, um dos fundadores do grupo.

A iniciativa, nomeada de Joints for Jabs (Baseados por Picadas), deve começar assim que as clínicas de Washington DC abrirem, de acordo com a organização.

"Queremos celebrar de maneira segura o fim da pandemia e não conhecemos nada que aproxime mais as pessoas que a cannabis", disse Nikolas Schiller, outro fundador do grupo, para a revista Forbes.

"O DC Marijuana Justice acredita que a maconha deva ser consumida de maneira segura e responsável, e a pandemia tornou incrivelmente difícil para muitos adultos poderem compartilhar sua maconha plantada em casa", disse ele.

"Quando adultos suficientes forem inoculados com a vacina contra a COVID-19, será tempo de celebrar - não só o fim da pandemia, mas o início do fim da proibição da produção de maconha nos Estados Unidos".

Os planos do DCMJ para uma doação ainda maior de maconha, para celebrar a posse do presidente-eleito Joe Biden, foram adiados até que a pandemia esteja sob controle e seja seguro formar grandes aglomerações novamente.

O grupo espera que o evento possa ser feito em julho. Porém, a doação será feita de um jeito diferente das que ocorreram nos anos anteriores. Ao invés de distribuir cigarros prontos, os ativistas vão doar saquinhos com maconha.

E há uma boa razão para isso: "Quatro anos atrás, nós demos mais de 10 mil baseados - e lambemos eles para fechar", disse Eidinger. "Hoje, achamos que isso é um problema".