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EUA: 'Paramédico do ano' é preso na Flórida por furtar vacinas da covid-19

Joshua Colón, de 31 anos, teria forjado uma triagem da vacina e formulários para ajudar a encobrir o furto de três doses - Gabinete do Xerife do Condado de Polk
Joshua Colón, de 31 anos, teria forjado uma triagem da vacina e formulários para ajudar a encobrir o furto de três doses Imagem: Gabinete do Xerife do Condado de Polk

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/01/2021 14h25

Joshua Colon, de 31 anos, recentemente nomeado "Paramédico do Ano", foi preso na Flórida, nos Estados Unidos, na segunda-feira (25), sob acusação de ter ajudado seu superior, Anthony Damiano, a furtar três doses de vacina da farmacêutica Moderna Inc contra a covid-19.

O acusado foi nomeado "Paramédico do Ano" por um clube cívico em Lakeland por suas ações durante um grave acidente em uma rodovia, de acordo com o corpo de bombeiros onde ele trabalhava, Polk County Fire Rescue.

Segundo a CBS Miami, as vacinas que Joshua teria furtado deveriam ter sido destinadas aos respondentes que estão na linha de frente de combate à doença causada pelo novo coronavírus. Mas, segundo o veículo, Joshua adulterou formulários das doses e forjou uma triagem para "acobertar" Anthony.

O ex-paramédico e o superior foram presos após Joshua ter renunciado ao seu cargo no corpo de bombeiros. Entre as acusações, estão crime de uso de instrumento falso, uso criminoso de identificação pessoal, criação de pessoa fictícia e falsificação de registro oficial como funcionário público.

Imagem ilustrativa de vacina - Pixabay - Pixabay
Imagem ilustrativa de vacina; homem nomeado 'Paramédico do Ano' foi preso por ser cúmplice em furto de vacina da covid-19
Imagem: Pixabay

O crime

Na ocasião do furto, a Polk County Fire Rescue entregava as doses e Joshua ficou encarregado de administrá-las. Em 6 de janeiro, ele recebeu três frascos e foi instruído por Anthony a encaminhar as vacinas para serem aplicadas em um outro corpo de bombeiros em Davenport.

Joshua alegou que seu superior ameaçou denunciá-lo por furto caso ele não cooperasse em furtar as doses. O ex-paramédico teria se negado em ajudar, saído para almoçar e só mais tarde percebeu que faltavam três vacinas. Ele nunca relatou o problema.

Segundo a Associated Press, Joshua afirmou ter encaminhado 28 vacinas, das quais duas "não estavam boas". Mais tarde, o ex-paramédico voltou atrás e disse que foram 27 vacinas e três sobraram. Mas três formulários de vacinação falsificados pelo acusado revelaram dois nomes inventados e o nome de um ex-bombeiro.