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Professora de 35 anos é presa por fazer sexo com aluno de 15 na Inglaterra

A professora Kandice Barber, condenada por ter relação sexual com aluno de 15 anos - Reprodução/Facebook
A professora Kandice Barber, condenada por ter relação sexual com aluno de 15 anos Imagem: Reprodução/Facebook

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/01/2021 15h23

A britânica Kandice Barber, 35, foi condenada a cinco anos de prisão por fazer sexo com um garoto de 15.

Casada e mãe de três filhos, Kandice era professora do garoto e mandava "nudes" e mensagens eróticas para ele há pelo menos dois anos. As informações são do jornal The Sun.

Em fevereiro de 2020, Kandice buscou o aluno em sua casa e dirigiu até um matagal, onde fez sexo com ele dentro do carro.

Em seguida, ela teria ameaçado o garoto de inverter o jogo e acusá-lo de estupro caso ele contasse para alguém.

A sentença foi dada hoje por um juiz no tribunal de Amersham, na Inglaterra. Ela foi condenada pelos crimes de incitar uma criança em atividade sexual estando em posição de confiança e comunicação de conteúdo sexual com uma criança.

A professora nega ter feito sexo com o adolescente e afirma que ele inventou a história para se gabar para os colegas. No entanto, ela confessou ter mandado os "nudes" e mensagens de conteúdo erótico.

Em uma declaração por escrito, ela afirmou: "Eu nego categoricamente que tive relação sexual com esse garoto. Ele nunca me viu nua e eu nunca o vi nu".

Kandice foi presa em março de 2020 após o vazamento de seus "nudes" pela escola. Inicialmente, o garoto negou que as fotos eram para ele e afirmou não ter qualquer relacionamento inadequado com a professora. Na ocasião, ela pagou fiança e respondeu em liberdade.

Um amigo do garoto afirmou ter visto as fotos da professora nua no celular do colega e uma mensagem em que ela perguntava: "você gosta mais de peito ou bunda?".

Ele também disse que o adolescente contou que teve relação sexual com a professora, se gabando. "Comi ela", teria dito o menino.

Nas mensagens de celular obtidas pela Justiça, a professora chega a abordar o garoto em plena aula. "Pare de me fazer ficar vermelha enquanto estou dando aula", disse na ocasião.

Ela ainda teria orientado o aluno a apagar as fotos e não mostrar as mensagens para ninguém. Mas ele fez exatamente o contrário.

'Casamento firme'

No tribunal, Kandice estava acompanhada do marido, Daniel Barber.

Ele a defendeu, dizendo que os dois têm um "casamento firme". Daniel ainda ficou indignado ao ouvir a sentença e gritou: "Isso é uma piada".

"Nossa relação nunca mudou, sempre estivemos firmes. Quando minha mulher está no telefone, eu não fico vigiando para ver com quem ela está falando. Eu tenho confiança total nela", disse o marido.

A promotora Jennie Laskar-Hall afirmou: "Barber usou de sua posição de professora e membro confiável da comunidade para abusar de um garoto adolescente que estava sob seus cuidados".

"As mensagens são cruciais porque mostram que Barber iniciou o contato com o adolescente e o perseguiu, chegando a ameaçá-lo quando a investigação começou", continuou.

"Negando o que fez, Barber forçou o adolescente e sua família a enfrentarem um tribunal, e quero cumprimentá-lo por providenciar as evidências que precisamos para embasar a condenação", concluiu a promotora.

O juiz Richard Milne afirmou: "A senhora Barber é inteligente, experiente, é uma adulta. Uma professora que estava lecionando na escola. Ela nunca se deixaria ser vítima de rumores inventados por uma criança".