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Pavão 'símbolo de esperança' na pandemia é morto por raposas em Londres

Kevin, o pavão que virou símbolo de esperança na pandemia morre em Londres - Reprodução/Facebook
Kevin, o pavão que virou símbolo de esperança na pandemia morre em Londres Imagem: Reprodução/Facebook

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/02/2021 16h24

O pavão Kevin, que virou "símbolo de esperança" em março de 2020, no início da pandemia de covid-19, apareceu morto depois de ter sido atacado por raposas na região de Chingford, em Londres, na Inglaterra, informou o The Washington Post.

A morte do animal foi confirmada ontem por Chris Evans, diretor da escola Yardley Primary School, onde a ave escolheu viver nos arredores por quase um ano. Em um e-mail, o administrador situou os pais dos estudantes sobre o incidente que matou o bicho.

De acordo com o Post, a ave foi encontrada morta pelo zelador da escola, que era quem alimentava o pavão com sementes e frutas diariamente. O funcionário relatou que Kevin estava agitado no final da noite de sábado (21) e acabou dormindo em um galho mais baixo do que seu local de descanso habitual.

Como o pavão costumava dormir no alto das árvores para evitar as raposas, dessa vez ele não escapou. Os ruídos das predadoras que acabaram o matando foram escutados na madrugada de ontem por Lambros Poullais, um consultor de TI que vive próximo à escola.

Os residentes de Chingford estão praticamente de luto pela morte do pavão. "Quando ouvimos as más notícias, tememos contar às crianças, pois sabíamos que elas ficariam chateadas", explicaram Rob e Zoe Warner, cujos filhos Mia, de 4 anos, e Leo, de 8 anos, estudam na Yardley Primary School.

"Sentiremos muita falta dele", lamentou o diretor da instituição de ensino, que anunciou que o local está avaliando modos de homenagear Kevin — como um mural com uma pintura da ave.

Enquanto isso, residentes também desejam ver uma estátua do bicho erguida em Chingford. Várias pessoas dizem inclusive que se "sentiam confortados pela presença do animal", já que o pássaro era uma espécie de "consolo para aqueles que sofriam a perda de entes queridos para a covid-19", segundo o Telegraph.