Mulher diz que trabalhava como agente funerária de dia e stripper à noite
A ex-agente funerária Emma Jane Holmes compartilhou detalhes da sua vida dupla em seu primeiro livro. De dia, a mulher lidava com cadáveres e à noite trabalhava como stripper em uma casa de show.
"Meu papel consistia em visitar as casas para retirar os mortos de suas camas. Eu frequentei necrotérios de hospitais e coletei corpos em decomposição no necrotério da cidade", explicou Emma, ressaltando que, além do transporte, também lidava com a limpeza, auxílio na necropsia e até preparação dos cadáveres para os funerais.
A mulher, que está publicando seu primeiro livro chamado "One Last Dance: My Life in Mortuary Scrubs e G-Strings, relata que chegou a remover corpos, alguns em decomposição, cadáveres de bebês e mesmo penteou os cabelos de mulheres mortas por seus maridos.
"Durante todo o dia, cuidei dos mortos e servi suas famílias enlutadas. Mas quando os carros funerários terminavam o dia e estacionavam lado a lado, quando as luzes mortuárias foram apagadas, pegava renda e o batom", disse a mulher que mora em Mid North Coast, na Austrália, ao site News au.
Emma contou que ninguém sabia da sua vida dupla. Ela explicou que a jornada era muito corrida e muitas vezes saía da casa de show, tomava um copo de café e já ia para a funerária começar um novo turno de trabalho.
"Ao amanhecer, eu arrancava os cílios postiços, esfregava o spray de bronzeamento da minha pele, pegava um café com leite duplo e começava outro dia cuidando dos mortos. Sexo e morte são trançados. O sexo produz vida e a morte é o seu fim. Então, por que eles são tão tabu?".
A stripper disse ter ciência de que os dois lados da sua vida, o sexo e a morte, são considerados tabus, no entanto, ambos a ajudam a ter tudo o que deseja. Para Emma, os dois lados "salvaram a sua vida" por ensiná-la a aproveitar cada momento da vida.
Agora, Emma é escritora e faz graduação em Artes, e deixou de lado a dupla jornada, segundo o site da editora do seu livro, a Harper Collins Austrália.
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