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Estudante é impedido de entrar em aula por estar com o cabelo tingido

Jacob e Gemma não concordaram com a atitude da escola - Reprodução/Grimsby Live
Jacob e Gemma não concordaram com a atitude da escola Imagem: Reprodução/Grimsby Live

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/03/2021 13h50

Gemma Leaning, da Inglaterra, está indignada porque, após meses tendo aula online, seu filho não pôde retornar ao curso presencial por conta de seu cabelo. Jacob Lee-Stokes foi impendido de entrar na sala em razão de seus fios com tons de ruivo. Ele não conseguiu arrumar a situação com antecedência em um salão de cabeleireiro, uma vez que todos os estabelecimentos seguem fechados devido à pandemia do novo coronavírus.

A mãe de Jacob contou ao site local Grimsby Live que a escola secundária Humberston Academy sugeriu que o jovem de 15 anos raspasse o cabelo, já que ele não poderia frequentar o local com fios de cores diferentes. A instituição argumenta que as famílias souberam da volta às aulas duas semanas antes e tiveram tempo para preparar a aparência "apropriada" dos estudantes.

"Eu entendo a política da escola e normalmente o teria levado ao cabeleireiro, mas ninguém tem essa opção durante o lockdown", disse Gemma, que acrescentou: "Não sei o que eles esperam que os pais façam. Eles não diriam 'raspe seu cabelo' para uma garota. Quem decide o que é bonito e o que não é?"

Na quarentena, Jacob havia experimentado tingir o cabelo de azul e rosa. Na tentativa de retornar rápido a sua cor original, pintou de ruivo, só que o resultado não foi dos melhores.

"Todas as escolas precisam se concentrar na saúde mental dos estudantes e não apenas dizer que estão cuidando da saúde mental deles. Eu só quero voltar para a aula", desabafou o menino.