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Pesquisador é acusado de comprar 800 mamonas para produção de veneno

Pesquisador em empresa de tecnologia teria comprado 800 sementes de mamona, usadas para produzir substância letal ricina - Getty Images via BBC
Pesquisador em empresa de tecnologia teria comprado 800 sementes de mamona, usadas para produzir substância letal ricina Imagem: Getty Images via BBC

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/03/2021 18h40Atualizada em 17/03/2021 18h40

Um pesquisador foi preso nos Estados Unidos acusado de comprar centenas de sementes de mamona com a intenção de produzir ricina, um veneno potente capaz de comprometer órgãos e matar pessoas em apenas poucas horas.

O engenheiro biomédico, diretor de uma empresa de biotecnologia em Massachusetts, foi identificado como Ishtiaq Ali Saaem, de 37 anos. Em uma nota ao New York Post, os advogados da nação, autoridades federais responsáveis pelo caso, detalharam que ele teria comprado 100 pacotes da planta, com oito grãos cada, com a intenção de extrair a toxina.

Depois de concluir a primeira versão do inquérito, as autoridades disseram que o engenheiro, dono de um doutorado em engenharia biomédica, pesquisou como produzir venenos sem gosto.

Mas Saaem, natural do estado da Pensilvânia, teria mentido para os investigadores, alegando que pediu apenas um pacote dos grãos, para plantá-los e decorar sua casa.

De acordo com a promotoria, com a mentira, ele agora foi indiciado por obstrução da Justiça.