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Homem descreve choque com queda de prédio nos EUA: 'Parecia 11 de setembro'

Colaboração para o UOL, em São Paulo*

24/06/2021 10h10Atualizada em 24/06/2021 14h31

Um norte-americano descreveu o choque que sentiu ao presenciar o desmoronamento parcial de um prédio de 12 andares na madrugada de hoje em Miami, no estado da Flórida (EUA). À WLPG, afiliada da CNN, Michael Ruiz comparou o acontecimento ao ataque terrorista em 11 de setembro de 2001.

Até o momento, há confirmação de que uma pessoa morreu com o acidente, nove pessoas foram resgatas e o número de feridos ainda não foi contabilizado.

Moro aqui perto e nunca vi nada parecido. Parecia o 11 de setembro. O prédio inteiro desabou. Como se uma bomba ou algo parecido tivesse atingido o prédio."

Ainda não há informações sobre as causas do incidente reportado próximo à praia de Surfside, mas o Departamento de Resgate de Bombeiros de Miami-Dade enviou mais de 80 unidades de incêndio e resgate para o local. Uma imagem postada na conta do Twitter da Polícia de Miami Beach mostra destroços ao lado do que restou da construção.

Ainda não se sabe quantas pessoas moravam no edifício nem quantas estavam em casa na hora do desabamento, mas um socorrista falou em "múltiplas vítimas".

Segundo a polícia de Surfside, o prédio fica localizado na 8777 Collins Avenue. E de acordo com o jornal Miami Herald, o prédio havia sido construído em 1981 e fazia parte de um condomínio de três torres que totalizavam mais de 100 apartamentos. "Toda a parte de trás do prédio desabou", disse a sargento Marian Cruz à AP.

A região atrai tanto residentes como turistas, com estabelecimentos comerciais, hotéis, restaurantes e condomínios. Em entrevista ao canal NBC 6, moradores relataram que ouviram um barulho muito alto na madrugada e, ao perceberem o desmoronamento, conseguiram deixar o prédio pela saída de emergência.

A polícia agendou para a manhã de hoje uma entrevista coletiva onde prestará mais esclarecimentos e atualizações sobre sobreviventes e possíveis vítimas.

*Com informações da agência Reuters e ANSA.