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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Bombardeios atingem prédios e escolas em Kiev e ao menos uma pessoa morre

Do UOL, em São Paulo

18/03/2022 05h31Atualizada em 18/03/2022 07h30

A Rússia atacou uma área residencial de Kiev, capital da Ucrânia, na manhã de hoje (madrugada no Brasil), informou o prefeito Vitali Klitschko. Ao menos uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas, incluindo quatro crianças.

Em sua conta no Twitter, o prefeito informou que prédios residenciais e escolas foram atingidas no distrito de Podilsky. Ele visitou o local e mostrou os imóveis destruídos.

Em entrevista à emissora britânica Sky News, Klitschko disse esperar que a cidade seja alvo de um forte ataque, como já ocorreu em Mariupol e Kharkiv.

A morte ocorreu em um prédio residencial. Segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia em Kiev, restos de um foguete atingiram três andares do edifício de 5 pavimentos e provocaram um incêndio.

O resgate foi acionado por volta das 8h (3h de Brasília) e o fogo foi extinto cerca de uma hora depois.

De acordo com informações preliminares, além de uma pessoa não ter sobrevivido aos ferimentos, 98 foram retiradas do local.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Kiev continua alvo de ataques e cercada pelas tropas russas. Segundo Richard Engel, correspondente da NBC News, diante da resistência ucraniana os russos podem estar tentando minar o armazenamento de comida e subjugar a cidade por meio da fome. A análise foi feita após a destruição de uma armazém que continha mais de 50 mil toneladas de alimentos.

Ontem, dois prédios residenciais foram atingidos e ao menos uma pessoa morreu.

  • Veja últimas notícias da guerra na Ucrânia e mais no UOL News com Fabíola Cidral:

O conflito chega hoje ao 23º dia, com Rússia e Ucrânia continuando sem entrar em acordo nas negociações de cessar-fogo. O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, ofereceu para mediar um encontro presencial entre o líder russo Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano.

Um suposto acordo de paz, divulgado anteontem pelo jornal Financial Times, gerou irritação entre as autoridades ucranianas, que alegaram que os pontos do tratado representavam apenas as exigências russas. Mykhailo Podolak, principal negociador da Ucrânia, prevê que um cessar-fogo pode ser alcançado em, no máximo, mais uma semana e meia.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse hoje que a Rússia tem apelado para "medidas extremas" após perder recursos e pessoal na guerra, com novos registros de ataques pelo país, inclusive no oeste ucraniano. "Eles estão realizando uma mobilização secreta", disse, em comunicado, hoje, citando a atração de "voluntários" e de "mercenários" da Síria.

Os russos, por sua vez, dizem estar "apertando o cerco" a Mariupol — cidade que teve 80% de suas residências destruídas e tem sido alvo de constantes ataques — com o apoio de separatistas do leste ucraniano.

A cidade ucraniana de Lviv, perto da fronteira com a Polônia, foi atacada por mísseis russos na manhã de hoje (madrugada no Brasil), informou a prefeitura local. Uma pessoa ficou ferida.