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Coreia do Norte reporta seis mortes e 187 mil pessoas 'isoladas e tratadas'

Bandeira da Coreia do Norte em frente à sede da missão diplomática do país em Genebra - Denis Balibouse/Reuters
Bandeira da Coreia do Norte em frente à sede da missão diplomática do país em Genebra Imagem: Denis Balibouse/Reuters

Colaboração para o UOL*

12/05/2022 20h19Atualizada em 12/05/2022 20h19

A imprensa estatal norte-coreana reportou nesta sexta-feira (12) que 187.000 pessoas estão "isoladas e tratadas" com febre e que seis morreram um dia após ter sido declarado o primeiro surto de covid-19 no país desde o início da pandemia.

"Uma febre, cuja causa não pôde ser identificada, se espalhou de forma explosiva por toda a nação desde o fim de abril", noticiou a agência oficial KCNA. "Até 187.800 pessoas estão isoladas e tratadas", acrescentou, destacando que seis doentes morreram, um deles após testar positivo para a covid.

A Coreia do Norte afirma ter detectado um surto de uma subvariante da variante altamente transmissível Ômicron do coronavírus, conhecida como BA.2. As autoridades concluíram que as amostras coletadas de pacientes com febre no domingo em Pyongyang indicavam infecções por Ômicron, de acordo com a KCNA. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, colocou o país em alerta, aumentando as medidas preventivas contra a covid-19 para níveis máximos.

Ainda de acordo com a KCNA, Kim convocou uma reunião do Politburo do Partido dos Trabalhadores para gerenciar a crise. Durante a reunião, o líder norte-coreano pediu que as autoridades estabilizem as transmissões e eliminem a fonte de infecção o mais rápido possível. A Coreia do Norte afirmava ter mantido a covid-19 fora de seu território.

Para tentar evitar que o vírus entrasse em seu território, a Coreia do Norte fechou sua fronteira para quase todo comércio e visitantes por dois anos, o que prejudicou ainda mais uma economia já danificada por décadas de má administração e sanções paralisantes lideradas pelos EUA sobre seu programa de armas nucleares e mísseis.

*Com informações da AFP e jornal O Estado de S.Paulo