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Tartarugas-oliva chegam para desovar no litoral da Nicarágua

Em Managua, na Nicarágua

18/08/2014 17h54

Os primeiros 2.500 espécimes de tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), espécie ameaçada de extinção, começaram a desovar no litoral do Pacífico nicaraguense sob proteção do Exército, para impedir que os moradores roubem os ovos para consumi-los - informou uma fonte militar.

As chegadas ocorreram entre quinta-feira e sábado passado, na costa do Refúgio da Vida Silvestre de Chacocente, situado no departamento de Carazo, na costa sul, declarou o chefe do comando militar da região, coronel José Larios, ao "Nuevo Diario".

Na quinta-feira, aninharam 1.434 quelônios; na sexta, 910, e no sábado, 197, acrescentou o militar, cujo destacamento resguarda 1.500 metros de praia.


Larios disse que essa é a primeira chegada maciça de tartarugas registrada este ano.

Os quelônios fazem ninho geralmente na costa nicaraguense de Chacocente e Refúgio La Flor, no departamento (estado) de Rivas (sul), entre julho e janeiro.
 

O militar contou que, em julho passado, chegaram às praias de Chacocente 1.363 tartarugas em pequenos grupos, ou sozinhas. Espera-se que cheguem a La Flor esta semana.

Nessas praias nicaraguenses, anualmente, fazem ninho mais de 120.000 tartarugas-oliva, de pente (Eretmochelys imbricata) e negra (Chelonia agassizii), explicou à AFP o biólogo Fabio Buitrago.