Greenpeace faz ato em frente ao Planalto por incentivo à energia solar
Os ativistas do Greenpeace (organização não governamental de ambiente) fizeram nesta quinta-feira (23) uma ação em frente ao Palácio do Planalto apelando ao governo que incentive o uso da energia solar.
Um caminhão do grupo parou em frente ao prédio com uma faixa com a frase "Dilma, o Brasil precisa de energia positiva. Solar no Planalto: nós instalamos", ofertando à presidente Dilma Rousseff a instalação gratuita de placas solares no prédio. Eles se posicionaram em frente a rampa do Planalto segurando placas de energia solar.
“Oferecemos a solarização gratuita do Palácio do Planalto e viemos aqui ver se a presidenta aceita nossa oferta para que o governo acredita que a energia solar é a solução que o Brasil precisa para sair da crise e está disposto a conceder os incentivos que a fonte precisa para chegar na casa de todos os brasileiros”, explicou a coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace Brasil, Bárbara Rubim.
Segundo ela, o incentivo do governo se daria por meio de apoio a alteração na forma de incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para tornar esse tipo de energia mais competitiva.
A coordenadora do Greenpeace apontou benefícios para o uso da energia solar. “Ela é complementar às hidrelétricas. Num período de grande estiagem que passamos é quando a geração de um sistema fotovoltaico fica potencializada. Além disso, a energia solar não polui o meio ambiente e tem geração de empregos muito maior que as fontes que usamos no Brasil”, disse Bárbara.
Integrantes do Greenpeace foram recebidos por representante da Secretaria-geral da Presidência e entregaram uma carta endereçada a presidenta Dilma e uma placa de geração de energia solar, que não foi instalada.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que não vai se manifestar sobre a atividade do Greenpeace ou sobre a instalação do equipamento.
A ação provocou lentidão no trânsito em frente ao Palácio do Planalto e atraiu a atenção de grupos de estudantes que visitavam o prédio e a Praça dos Três Poderes.
Procurada, a Presidência da República não se pronunciou.
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