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Comércio ilegal de vida selvagem movimenta US$ 23 milhões por ano

Imagem divulgada pelo governo de Taiwan mostra tartarugas raras contrabandeadas na cidade portuária de Kaoshiung, no sul do país - Taiwan Forestry Bureau/AFP
Imagem divulgada pelo governo de Taiwan mostra tartarugas raras contrabandeadas na cidade portuária de Kaoshiung, no sul do país Imagem: Taiwan Forestry Bureau/AFP

29/04/2015 16h08

O comércio ilegal da vida selvagem é "extremamente custoso". A afirmação é do conselheiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, para a Aplicação da Lei na área. Em entrevista à Rádio ONU, da República do Congo, Paul Harrison afirmou que este é um dos cinco maiores comércios ilegais do mundo e movimenta pelo menos US$ 23 milhões por ano.

Conferência Internacional

O conselheiro está em Brazzaville, capital do país africano, onde participa da Conferência Internacional sobre o Comércio Ilegal de Fauna e Flora Selvagens. Chefes de Estado, representantes de governos e especialistas também estão presentes no encontro. As Nações Unidas estão representadas com várias agências na conferência, apoiadas por entidades como a Comissão da União Africana, UA. O objetivo é criar o primeiro plano de ação comum para o fim do comércio ilegal da vida selvagem em África.

Apreensão

Segundo agências de notícias, autoridades das alfândegas da Tailândia recentemente afirmaram ter feito a maior apreensão de marfim contrabandeado na história do país. O ponto de origem seria África. De acordo com especialistas, os prejuízos dos crimes ambientais contra a fauna e a flora africanas incluem a extração de madeira, a caça ilegal e o tráfico de vários animais. A conclusão é da Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, e da Interpol.