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2017 foi o ano mais caro para os EUA em catástrofes naturais

Em Washington

08/01/2018 17h36

Os prejuízos financeiros com catástrofes naturais nos Estados Unidos foram os mais altos da história em 2017, um ano marcado por sua série de incêndios e furacões que levaram a um custo estimado de US$ 306 bilhões (cerca de R$ 989 bi), afirmou nesta segunda-feira (8) a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

Até então, o ano mais caro para o governo americano tinha sido 2005, quando teve prejuízos de US$ 215 bilhões (R$ 694 bi), em sua maioria devido aos furacões Katrina, Wilma e Rita.

Em 2017, a temporada de incêndios florestais no oeste, que arrasou boa parte da Califórnia, custou US$ 18 bilhões (R$ 58 bi), "triplicando o recorde anual do custo de incêndios florestais nos Estados Unidos", detalhou o informe do organismo.

O furacão Harvey, que produziu fortes inundações no Texas, custou US$ 125 bilhões (R$ 404 bi), superado apenas pelo furacão Katrina em 2005, de acordo com os registros históricos de desastres milionários, realizado há quatro décadas.

O furacão Maria, que devastou grande parte de Porto Rico, custou US$ 90 bilhões (R$ 290 bi), enquanto o furacão Irma, que atingiu o Caribe e a Flórida, custou US$ 50 bilhões (R$ 161 bi).

"O furacão María agora é o terceiro desastre climático e meteorológico mais caro já registrado no país, e o Irma é o quinto", acrescentou o informe da NOAA.