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ONGs denunciam ao G7 responsabilidade de Bolsonaro nos incêndios na Amazônia

Foco de incêndio na Floresta Amazônia em São Félix do Xingu, no Pará, registrado pelo Greenpeace - Daniel Beltrá/Greenpeace
Foco de incêndio na Floresta Amazônia em São Félix do Xingu, no Pará, registrado pelo Greenpeace Imagem: Daniel Beltrá/Greenpeace

Em Rio de Janeiro

23/08/2019 23h06

Organizações da sociedade civil advertiram hoje que as políticas do presidente Jair Bolsonaro colaboraram com a proliferação dos incêndios na Amazônia, na véspera da reunião das principais economias mundiais (G7) na França.

A devastação gerada pelos incêndios florestais na Amazônia mobilizou líderes políticos, ícones culturais e personalidades da sociedade civil, que exigem respostas de Bolsonaro à crise.

"Os problemas de desmatamento e queimadas na Amazônia vêm de longa data; porém, o agravamento desse quadro no ano de 2019 é resultado direto do comportamento do governo de Jair Bolsonaro", destaca a declaração conjunta da rede de ONGs do Brasil.

Entre os fatores de intensificação da crise ambiental amazônica as ONGs destacam "a recusa em demarcar terras indígenas, a promessa de abri-las para exploração (...), o desmonte sistemático e deliberado da capacidade operacional do IBAMA (...), a legalização de atos ilegais de grilagem de terras públicas, derrubadas e queimadas, e a exploração madeireira e mineral...".

Para as ONGs, "as declarações públicas do presidente Bolsonaro de que vai afrouxar a fiscalização e acabar com uma suposta "indústria das multas", dando um claro sinal de impunidade a crimes ambientais", apenas contribui para agravar a situação.