FGC garante segurança de aplicações mais rentáveis
Em agosto de 1995, através da Resolução 2.197, de 31/08/95, o CMN (Conselho Monetário Nacional) autorizou a "constituição de entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras". Foi assim que surgiu o FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
A mesma resolução determinou, no parágrafo primeiro de seu primeiro artigo, que "as instituições financeiras que recebessem depósitos à vista, à prazo e em contas de poupança, bem como as associações de poupança e empréstimo, se tornariam associadas da entidade e dela participariam como contribuintes."
Assim sendo, todas as instituições financeiras que oferecem aplicações financeiras como caderneta de poupança, CDB, RDB, LCI, LCA, LC, LH, entre outros, são obrigadas a participar e contribuir com o fundo de reserva do FGC.
Hoje os ativos da instituição estão na ordem de 40 bilhões de reais. Todo esse dinheiro, devidamente aplicado de forma segura, é destinado a garantir o depósito e a estabilidade do sistema financeiro, formando uma rede de proteção ao próprio sistema e aos investidores, de forma sólida e saudável.
Quem teve que acessar essa rede de proteção pôde constatar a agilidade do processo de ressarcimento. Com toda a documentação do investidor em ordem junto à instituição, o dinheiro pode ser ressarcido em até 90 dias. Nada mal para casos de quebra de uma instituição financeira.
O patrimônio do FGC aumenta dia a dia por conta das contribuições obrigatórias. Isso permite ao investidor dispor da proteção de 250 mil reais por CPF, CNPJ e por conglomerado financeiro.
Ou seja, quando você investe em um único conglomerado financeiro, mesmo que sejam produtos e/ou emissores diferentes - por exemplo, CDB e caderneta de poupança do banco Y, mais a LC da financeira controlada pelo mesmo banco Y - sua garantia total será de 250 mil reais.
Assim, para multiplicar essa garantia do cliente, o mesmo deve procurar outras instituições menores ou médias, que distribuam aplicações financeiras de conglomerados diferentes. Por exemplo, o banco de investimentos X distribui seu próprio CDB, mais a LC de uma financeira independente e a LCI de uma companhia hipotecária. Nesse caso, com uma única conta, a garantia do cliente subiria para 750 mil reais.
Esta multiplicação de garantia permite que o cliente consiga taxas de remuneração em renda fixa da ordem de 1% ao mês, líquido de IR, ou ainda maior. Essa diferença no valor da remuneração do dinheiro pode representar ter o IPVA, o seguro do automóvel ou muitas outras contas pagas por esse ganho adicional do suor do trabalho de seu dinheiro.
O FGC já é uma instituição estabelecida e primordial à nossa economia. E já se provou eficiente e ágil ao proporcionar tranquilidade aos investidores. Casos recentes como os dos bancos Santos, Rural, Banorte, BVA, entre outros, comprovam sua eficiência.
Em minha opinião, o FGC funciona como uma máquina de redundância ao sistema: se o mainframe tiver problemas, acionamos o plano B. Sem dúvida alguma, o FGC é duplamente benéfico: primeiro, por proporcionar ao cliente a possibilidade de diversificação, sem comprometer a segurança nos investimentos. E, em seguida, garantir que as taxas superiores de remuneração possam ser aproveitadas pelo cliente com toda segurança até o limite estabelecido.
- O texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
- Para enviar seu artigo, escreva para uolopiniao@uol.com.br
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.