Bolsa Família enfrenta a pobreza em suas várias dimensões
Nos últimos dez anos, União, Estados e municípios vêm consolidando um sistema de proteção social no Brasil, que hoje sustenta a estratégia de combate à pobreza. Com a criação do Suas (Sistema Único da Assistência Social), em 2005, o país deixou para trás o antigo assistencialismo, e o Estado passou a assumir a responsabilidade de garantir os direitos da população mais pobre.
O Suas organizou os papéis e responsabilidades nos três níveis de governo, com regras claras e transparência no repasse de verbas. É compartilhada a gestão do Cadastro Único de Programas Sociais, que reúne informações de quase 80 milhões de brasileiros, peça central da nossa rede.
Essas parcerias também sustentam o sucesso de programas como o Bolsa Família e do acompanhamento de suas condicionalidades, além de ações de qualificação profissional e inclusão produtiva.
Os resultados na qualidade de vida são evidentes. O Bolsa Família está praticamente universalizado, garantindo a complementação de renda necessária para que nenhum beneficiário viva em situação de pobreza extrema.
Os resultados vão além do aumento da renda, com o maior acesso à saúde, educação e demais serviços. A pobreza vem sendo enfrentada em suas várias dimensões. E os que mais melhoraram de vida foram justamente os brasileiros mais pobres.
É hora de o Suas enfrentar os novos desafios que se apresentam. O maior dele é melhorar os serviços prestados à população. O investimento em assistência social saltou de R$ 1,6 bilhão, em 1995, para R$ 70,8 bilhões, em 2014. Sabemos que é possível dar um salto de gestão com o atual orçamento destinado à área. Mas é preciso construir indicadores que nos permitam monitorar os avanços e estabelecer metas para o futuro.
Tivemos avanços significativos recentemente no Brasil, como quando o país saiu do Mapa da Fome das Nações Unidas. Também no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, o Brasil tirou mais 22 milhões de pessoas da extrema pobreza.
Já nasceu a primeira geração de brasileiros sem fome e na escola. Para seguirmos no caminho por um país menos desigual e com mais inclusão social, contamos com as parcerias com prefeituras e governos estaduais e toda a sociedade.
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