"O Pato cumpriu seu objetivo", afirma Skaf sobre redução de impostos

Colaboração para o UOL

O pré-candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (MDB) afirmou que o Pato da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) "atingiu seu objetivo" em relação aos impostos. Durante a sabatina promovida por UOL, Folha de S. Paulo e SBT nesta sexta-feira (8), o presidente licenciado do órgão elogiou ainda o plano de redução de energia de Dilma Rousseff.

"As 1,2 milhão de pessoas na Paulista cumpriram seu papel. Sempre fomos radicalmente contra ao aumento de imposto e conseguimos", afirmou o pré-candidato. "O Pato atingiu seu objetivo."

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Na luta contra aumento de impostos, Skaf lembrou de derrota sofrida pelo então presidente Lula na tentativa de retomada da CPMF e do imposto-cheque em 2007.

Segundo o pré-candidato, ele foi um dos responsáveis pela queda da proposta. "Eu viajei o Brasil e conseguimos derrubar. Foi a única derrota do governo Lula no Congresso", declarou o pré-candidato.

Defesa à política de Dilma

Skaf, no entanto, defendeu a política de concessão de novas usinas elétricas por 35 anos no seu primeiro mandato. De acordo com o pré-candidato, o plano fez com que a conta de luz caísse 20% na conta dos brasileiros.

"O grande problema de uma usina elétrica é o investimento. Depois, com a manutenção, o custo é menor", afirmou o presidente da Fiesp. "Ela promoveu a amortização das usinas e isso trouxe um benefício prático par ao brasileiro, a conta caiu."

Próxima entrevista

Skaf, presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), foi o terceiro a ser sabatinado entre os pré-candidatos ao governo estadual.

Essa será a terceira candidatura seguida de Skaf para o governo paulista. Em 2010, então filiado ao PSB, o empresário obteve pouco mais de um milhão de votos e não avançou ao segundo turno – vencido por Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2014, o tucano se reelegeu já no primeiro turno –mas Skaf, no PMDB (hoje MDB), ficou na segunda colocação com mais que o quádruplo de votos de 2010: cerca de 4,5 milhões.

Nos últimos anos, à frente da Fiesp, Skaf liderou o movimento contra a alta de impostos "Não vou pagar o pato" – em que o pato amarelo gigante acabou se tornando símbolo também dos atos de rua, apoiados pela entidade, favoráveis ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Foram convidados os quatro candidatos ao governo de SP mais bem colocados na pesquisa Datafolha divulgada em 16 de abril. Além de Skaf, Luiz Marinho (PT) e Márcio França (PSB) já participaram da sabatina. Doria será o quarto e último nome a ser entrevistado entre os postulantes ao governo estadual, em sabatina marcada para a próxima segunda-feira (11), às 10h.

Veja a íntegra da sabatina com Paulo Skaf

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