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Candidato a deputado federal pelo DEM em São Paulo, Kim Kataguiri, uma das lideranças do MBL (Movimento Brasil Livre), entrou nesta quarta-feira (15) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com um pedido para barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O pedido foi apresentado no final da tarde, pouco depois de lideranças do PT apresentarem o pedido de registro da candidatura de Lula ao TSE.

O processo será relatado pelo ministro do TSE Admar Gonzaga.

Outras duas ações contra a candidatura de Lula foram apresentadas nesta quarta-feira. Uma delas foi protocolada pelo ator e candidato a deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP). Esta ação inicialmente caiu para o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, mas logo em seguida foi redistribuída ao ministro Admar Gonzaga.

A segunda, de autoria do advogado Fernando Aguiar dos Santos, também foi distribuída para Gonzaga.

Lula pretende disputar a Presidência da República, mas em tese estaria inelegível após ser condenado em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá, da Operação Lava Jato. Cabe ao TSE julgar o pedido de candidatura do petista. Ele está preso desde o dia 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, cumprindo pena de 12 anos e um mês de prisão.

Em julho, o TSE rejeitou um pedido do próprio MBL para tornar Lula inelegível desde então. Na época, a decisão da ministra Rosa Weber afirmou que naquele momento esse tipo de ação não poderia ser analisado pois Lula ainda não havia pedido o registro de candidatura oficialmente. O MBL já recorreu e aguardar uma decisão.

Mesmo preso e, em tese, inelegível, Lula lidera as principais pesquisas de intenções de voto para a Presidência. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad é candidato a vice e deve assumir a cabeça de chapa caso o TSE barre a candidatura de Lula.