Pedido do MDB para barrar minha coligação é tapetão, diz Alckmin
Do UOL, em Brasília*
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Nelson Antoine/Estadão Conteúdo
Alckmin, acompanhado de sua vice, Ana Amélia (PP), participa de evento em São Paulo
O ex-governador de São Paulo e candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) classificou como "tapetão" o pedido do MDB à Justiça Eleitoral para barrar a coligação partidária de apoio à candidatura do tucano.
Na sexta-feira (17), advogados do MDB-PHS, coligação que apoia o candidato Henrique Meirelles (MDB), apresentaram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedido para barrar a aliança do PSDB com outros oito partidos: PTB, PP, PR, DEM, SD, PPS, PRB e PSD.
O argumento é o de que em ao menos sete casos as atas das convenções partidárias que definiram o apoio a Alckim não citaram explicitamente todos os partidos que fariam parte da coligação.
O PSDB formou a coligação com o maior número de partidos e terá o maior tempo de propaganda eleitoral no rádio e TV.
De acordo com a campanha de Meirelles, caso o pedido seja aceito pela Justiça Eleitoral, o tempo de rádio e TV da coligação do PSDB deverá ser repartido entre todos os candidatos.
Após participar de um evento de campanha neste sábado (18), Alckmin negou irregularidades na formação da coligação eleitoral e disse que o pedido da campanha de Meirelles ao TSE seria "tapetão puro".
"Estive em todas as convenções dos partidos e fui anunciado como candidato. Não tem o menor sentido fraudar a vontade do partido político", afirmou Alckmin.
A assessoria da campanha do MDB esclareceu que a ação no TSE contesta apenas a formação da coligação de apoio ao PSDB e não a candidatura de Alckmin.
O TSE intimou a campanha do PSDB e deu prazo de sete dias para responder à contestação do MDB.
O processo será julgado pelo ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto. (Com Agência Estado).
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