Alckmin comete gafe e confunde sua vice Ana Amélia com Kátia Abreu

Do UOL, em São Paulo

  • AFP PHOTO / EVARISTO SA

    4.ago.2018 - Alckmin e Ana Amélia são oficializados como candidatos a presidente durante convenção nacional do PSDB

    4.ago.2018 - Alckmin e Ana Amélia são oficializados como candidatos a presidente durante convenção nacional do PSDB

Em sabatina realizada pela Record nesta segunda-feira (20), o ex-governador de São Paulo e candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), confundiu o nome da vice na sua chapa, a senadora Ana Amélia (PP-RS), com o da senadora Kátia Abreu (PDT-TO). Kátia está na disputa presidencial deste ano, mas como vice na chapa de Ciro Gomes (PDT).

Alckmin respondia a uma pergunta da jornalista Christina Lemos sobre machismo e feminicídio no Brasil quando cometeu o deslize. "Não há dúvida que há uma injustiça contra as mulheres. Aliás, precisamos empoderar as mulheres. Convidei para vice-presidente da República a senadora Kátia Abreu... Aliás, perdão, a senadora Ana Amélia, uma das melhores do Brasil", disse.

O tucano, em seguida, elogiou a vice, dizendo que ela é uma pessoa "seríssima" e com "credibilidade".

Alckmin voltou a falar da senadora gaúcha ao final da entrevista. "Escolhi a candidata dos meus sonhos para vice, a Ana Amélia", disse.

Durante a sabatina, Alckmin voltou a dizer que o Brasil precisa de reformas, inclusive uma reforma tributária. O tucano afirmou, ainda, que a necessidade de reformas justifica a sua aliança com o centrão –bloco formado PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade--, já que assim ele passaria a ter maioria no Congresso.

"O Brasil não vai mudar por voluntarismo, por berro, no grito. Vai precisar de reformas, e para ter reformas você tem que ter maioria", afirmou.

Alckmin também defendeu a Operação Lava Jato –"é uma conquista da sociedade"—e disse que, se eleito, irá propor ao Congresso a tipificação do enriquecimento ilícito no Código Penal e a inversão do ônus da prova, de modo que agentes públicos tenham que, obrigatoriamente, provar a origem de seu patrimônio.

"Se ele não provar, ele tem o perdimento [do patrimônio]", disse.

Ao longo da entrevista, o tucano também afirmou que, em um eventual governo, irá cortar até dez ministérios e prometeu manter "ministérios fortes". "Vamos concentrar tudo no ministério da Fazenda, inclusive a parte de Orçamento", disse.

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