TSE rejeita contestação do MDB e aprova coligação e candidatura de Alckmin

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

  • Fatima Meira 29.ago.2018/FuturaPress/Estadão Conteúdo

    Geraldo Alckmin participa de sabatina da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária)

    Geraldo Alckmin participa de sabatina da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária)

Em sessão nessa sexta-feira (31), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou o registro da candidatura a presidente do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), rejeitando a contestação apresentada pela campanha adversária do MDB.

A formação da coligação do candidato tucano, integrada por nove partidos, foi contestada na Justiça Eleitoral pela candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles (MDB).

Segundo a campanha emedebista, os documentos entregues por alguns dos partidos da coligação tucana não informaram explicitamente todos os integrantes da aliança, o que seria uma irregularidade eleitoral. 

A ação do MDB foi uma tentativa de reduzir o número de partidos na coligação adversária e, por consequência, diminuir o tempo de Alckmin no horário eleitoral no rádio e televisão.

A Procuradoria Eleitoral se manifestou contrária à ação do MDB, defendendo a regularidade na coligação do PSDB.

O relator, ministro Tarcísio Vieira de Carvalho, afirmou que a lei eleitoral não permite que a coligação adversária contestasse a formação da coligação nesse caso, já que não houve indícios de irregularidades e os pontos contestados se referem apenas a formalidades documentais.

O ministro Edson Fachin afirmou em seu voto haver falhas na documentação apresentada, mas que as incorreções não seriam suficientes para negar o registro da coligação e votou por aprovar a aliança de partidos com o PSDB. O ministro Admar Gonzaga também divergiu e entendeu ser possível a um partido contestar a formação de uma coligação adversária.

Daniel Teixiera/Estadão Conteúdo
Sessão extraordinária do TSE também deve julgar registro de candidatura de Lula

Com maior aliança, Alckmin terá mais tempo de TV 

Integram a aliança tucana os partidos PTB, PP, PR, DEM, PRB, Solidariedade, PPS e PSD. A coligação tem o maior tempo na propaganda eleitoral, com 5 minutos e 32 segundos.

O segundo candidato com maior tempo de TV é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 2 minutos e 23 segundos.

A distribuição do tempo de propaganda é proporcional ao tamanho das bancadas na Câmara dos partidos que integram a coligação.

Na sessão desta sexta, os ministros do TSE também aprovaram o registro de candidatura de Eymael, da Democracia Cristã.

O último registro de candidatura a ser analisado pelo tribunal deverá ser o de Jair Bolsonaro (PSL). Ainda não há data prevista para o julgamento.

Com balas, propaganda de Alckmin critica Bolsonaro

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