Bolsonaro apresenta nítida melhora clínica, diz hospital em novo boletim

Do UOL, no Rio

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) apresentou "nítida melhor clínica e laboratorial", de acordo com o último boletim médico, divulgado pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por volta das 10h deste domingo (9).

De acordo com o hospital, o estado de saúde do candidato que foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), na última quinta-feira (6), é estável. 

Apesar da melhor no seu quadro abdominal --onde o candidato foi atingido pela facada--, Bolsonaro segue sendo mantido sob jejum oral, sendo alimentado por via endovenosa.

O boletim deste domingo sinaliza uma melhora na condição de saúde do candidato desde que ele foi submetido a uma cirurgia de emergência na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, passando por sua transferência ao hospital Albert Einstein. 

Em uma postagem feita em seu perfil no Twitter, Bolsonaro disse que em breve estará "100%".

No sábado (8), Bolsonaro fez sua primeira caminhada após o ataque. Um de seus filhos, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), publicou uma foto do candidato sentado em uma poltrona.

Juíza determina quebra de sigilo telefônico de agressor 

Em relação à investigação do ataque sofrido por Bolsonaro, a Justiça Federal autorizou a Polícia Federal a quebrar o sigilo telefônico de Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque. 

A autorização da quebra do sigilo telefônico do agressor foi dada no último sábado (8) pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora.

A juíza converteu a prisão em flagrante de Adélio em prisão preventiva, sem prazo determinado. Oliveira já está preso em um presídio federal na cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Ele foi transferido hoje pela Polícia Federal. Para a Patrícia de Carvalho, solto, ele representaria risco à sociedade.

Campanha deve usar imagens do ataque e até mesmo da faca em programa eleitoral

Neste sábado, a campanha de Bolsonaro nas redes sociais começou a usar a imagem de uma camisa amarela, com um rasgo na altura do abdômen e suja de sangue, com o slogan "meu partido é o Brasil'.  Em seguida, em um vídeo exibido junto da imagem, o filho do presidenciável Flávio Bolsonaro, candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, convoca eleitores para uma caminhada em apoio ao pai, neste domingo (9), em Copacabana.

Depois de visitar Jair Bolsonaro no Hospital Albert Einstein, neste sábado, o senador Magno Malta (PR-ES), defendeu o uso de imagens do ataque, na campanha do presidenciável. "É a última imagem que nós temos de Bolsonaro. É a imagem que temos que usar", disse. Contudo, aliados ainda divergem sobre o uso no programa eleitoral.

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