Em debate, Doria critica Haddad: "se fosse bom, teria sido reeleito"

Do UOL, em São Paulo

19/09/201818h18

Eleições 2018

Em debate realizado entre os candidatos ao governo de São Paulo nesta quarta-feira (19), o ex-prefeito da capital paulista João Doria (PSDB) criticou o também ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e disse que, se o petista "fosse bom", "teria sido reeleito". O debate é realizado em São Paulo pelo UOL, em parceria com a "Folha de S. Paulo" e o SBT.

Haddad tentava a reeleição à Prefeitura de São Paulo em 2016 quando foi derrotado por Doria ainda no primeiro turno. Apesar das promessas de que cumpriria os quatro anos de seu mandato, o tucano deixou o cargo após 15 meses para disputar a corrida ao Palácio dos Bandeirantes.

"Como o povo vai acreditar que você vai cumprir sua promessa agora?", perguntou a Doria o candidato Luiz Marinho, do PT, que afirmou ainda que o tucano criou "mais de 60 programas" na Prefeitura que seriam "pura peça de marketing".

"Eu fui eleito e venci seu candidato, Fernando Haddad, que agora é candidato à Presidência, e que se fosse bom, teria sido reeleito", respondeu Doria. "Ele foi tão mal na Prefeitura que perdeu para mim no primeiro turno. Em um ano na Prefeitura, fizemos mais do que nos quatro anos do Fernando Haddad", continuou.

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Doria, então, passou a elencar programas de sua gestão, como os CTAs (Centro Temporário de Acolhimento), o Empreenda Fácil e a criação de microcrédito.

"Você, que mora no interior, precisa acreditar em mim. Consulte um morador de São Paulo e veja se o João fez tudo isso que ele está falando. Ele sequer cumpriu a principal promessa, que era cumprir o mandato inteiro", respondeu Marinho.

Em sua tréplica, Doria elevou suas críticas aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), que, segundo ele, "destruíram" o Brasil. "Quem sabe fazer marketing do mal é o PT, eu estou aqui para fazer exatamente o oposto, o marketing do bem", disse.

Além de Doria e Marinho, participam do debate desta quarta Marcelo Cândido (PDT), Márcio França (PSB), Paulo Skaf (MDB), Professora Lisete (PSOL) e Rodrigo Tavares (PSL).

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