Esquema de segurança das eleições no Rio terá quase 40 mil agentes

Do UOL, no Rio

  • Luis Kawaguti/UOL

    29.ago.2018 - Forças Armadas fazem ação em São Gonçalo, na região metropolitana

    29.ago.2018 - Forças Armadas fazem ação em São Gonçalo, na região metropolitana

O esquema montado pela equipe de intervenção voltado à segurança pública durante o primeiro turno das eleições do Rio de Janeiro envolverá quase 40 mil agentes das polícias e das Forças Armadas no fim de semana. O efetivo atuará no estado durante o fim de semana.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, cerca de 35 mil agentes --entre policiais militares e membros das Forças Armadas-- farão escolta de urnas e policiamento em 4.897 locais de votação em todo o estado.

A Polícia Civil também reforçou seus efetivos em todas as delegacias. O Corpo de Bombeiros recebeu um reforço de 200 agentes para agir em eventuais incêndios e salvamentos.

A partir das 14h de sábado (6) começará a funcionar também um gabinete de gestão de crise no edifício do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle), na região central do Rio de Janeiro. Ele reunirá membros da intervenção federal, da Justiça Eleitoral, da Abin (agência de inteligência), da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, além de órgãos estaduais de segurança e de representantes da prefeitura.

Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica participarão da ação baseados em uma operação de Garantia da Votação e Apuração --instrumento legal que permite à Justiça Eleitoral requisitar apoio do Ministério da Defesa para garantir a segurança durante a votação. Ao todo 11 estados brasileiros requisitaram esse tipo de apoio.

O secretário de Segurança Pública, general Richard  Nunes, disse ao UOL em agosto que as áreas com maiores riscos de segurança são a zona oeste do Rio e os municípios de São Gonçalo e da Baixada Fluminense.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (5), Nunes afirmou: "o ambiente eleitoral no Rio de Janeiro, sob intervenção federal na área de Segurança Pública, tem sido de tranquilidade".

A Secretaria da Segurança e a Justiça eleitoral trabalham juntas em uma Coalizão Eleitoral com a finalidade de investigar crimes eleitorais e evitar que candidatos ligados a criminosos cheguem ao poder.

"A coalizão tem nos permitido trabalhar preventivamente e de forma integrada entre vários órgãos a fim de apoiar a fiscalização eleitoral e a obtenção de provas robustas capazes de caracterizar a prática de crime eleitoral, como abuso de poder econômico de facções criminosas", disse Nunes na nota.

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