Aliados de Bolsonaro ganham força na reta final por governo e Senado

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

  • Rommel Pinto/Estadão Conteúdo

    O candidato Wilson Witzel, do PSC, disputa a eleição para o governo do Rio de Janeiro

    O candidato Wilson Witzel, do PSC, disputa a eleição para o governo do Rio de Janeiro

Não são só as pesquisas para a Presidência da República divulgadas neste sábado (6) que mostram a força de Jair Bolsonaro (PSL). Candidatos para o governo e para o Senado que declararam apoio ao capitão reformado também apresentaram evolução nesta reta final antes da eleição. 

Para o governo do Rio de Janeiro, segundo o Datafolha, Wilson Witzel (PSC) está empatado com Romário (Podemos) na segunda colocação com 17% dos votos válidos - Eduardo Paes (DEM) é o primeiro com 27%. Em pesquisa do dia 4, o aliado de Bolsonaro somava 11% das intenções de votos válidos, registrando aumento de 6 pontos percentuais.

Apesar de ser do PSC, ele declarou apoio ao deputado e colou sua imagem a dele, pautando promessas na segurança pública e no combate à corrupção, temas comuns ao do candidato à Presidência.

Em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) declarou apoio ao Bolsonaro após o debate de terça-feira (2) e passou a subir nas pesquisas para o governo. Segundo o Datafolha, Antonio Anastasia (PSDB) lidera a disputa, com 40% dos votos válidos. Candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT) está 29%, enquanto Zema aparece em terceiro com 24%. De acordo com a margem de erro, Zema e Pimentel estão tecnicamente empatados. Até o dia 4, Zema tinha 15% dos votos totais. 

Em Roraima, Antônio Denarium (PSL) é o segundo colocado na disputa pelo governo e busca um lugar no segundo turno. Na pesquisa Ibope de sexta-feira (5), o candidato tem 35% dos votos válidos. O primeiro colocado é Anchieta (PSDB), com 47% das intenções.

Para o Senado, no Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), 37, mantém a liderança. Segundo a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (6), o filho do candidato à Presidência tem 23% dos votos válidos. Eleito deputado estadual em 2014, ele assumiu a campanha do pai após o ataque sofrido por Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). Cesar Maia (DEM) é o segundo com 23%, e  Lindbergh Farias (PT), o terceiro com 15%. Em 22 de agosto, segundo o Datafolha, Bolsonaro, Maia e Lindbergh estavam empatados com 18%. 

Em São Paulo, de acordo com a pesquisa Datafolha, Major Olimpio (PSL), com 16% das intenções de voto, está tecnicamente empatado com Eduardo Suplicy (PT), com 19%, e Mara Gabrilli (PSDB), com 18%, considerando as margens de erro. Segundo o Datafolha, Olímpio tinha 11% dos votos no dia 20 de setembro.  

São considerados votos válidos aqueles que excluem brancos e nulos - ou seja, os que necessariamente são declarados a favor de uma candidatura. Para ser eleito em primeiro turno para o governo ou para a Presidência, o (a) candidato (a) precisa obter no mínimo 50% mais um voto do total de votos válidos.

Vale lembrar que nas pesquisas não é possível levar em consideração o índice de abstenção (os eleitores que não comparecem à votação). Nas eleições de 2014, a abstenção foi de 19,4%, um pouco maior que o percentual de 2010, quanto 18,1% dos eleitores não compareceram à votação.

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