Justiça Eleitoral determina apreensão de crachás de fiscais de França
Guilherme Mazieiro
do UOL, em São Paulo
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Guilherme Mazieiro/UOL
Crachás de um dos fiscais do PSB
A Justiça Eleitoral determinou neste domingo (7) que sejam recolhidos crachás dos fiscais do PSB (Partido Socialista Brasileiro) que tenham o número 40 impresso. A ação foi movida pela campanha de João Doria (PSDB), adversário de Márcio França (PSB) na disputa. Este foi mais um episódio da briga entre Doria e França, que se arrasta por propagandas e pedidos judiciais desde antes do período de campanha.
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A decisão do juiz auxiliar de propaganda eleitoral, Afonso Celso da Silva, determinou "a imediata suspensão da utilização dos crachás aqui impugnados, devendo haver a apreensão somente daqueles em que o número 40 esteja inserido".
O magistrado justificou que a legislação eleitoral autoriza apenas o uso do crachá que tenham o logo do partido, e não o número.
Na petição da equipe tucana foi anexada uma foto do crachá de Wanderley de Almeida, representante da coligação. Wandão, como é conhecido em Campinas, é do núcleo da campanha de França.
Na cidade ele é presidente da sigla e secretário de Relações Institucionais da gestão Jonas Donizette (PSB), que coordena a campanha de França.
Em entrevista ao UOL, Wandão disse que o partido cumpre a decisão da Justiça. "A orientação que foi dada pelo partido é para que todos os fiscais apaguem com caneta o número 40 do crachá, para evitar que sejam apreendidos. O motivo de ter colocado o número é porque na logomarca do partido consta o número, então cumprimos a legislação eleitoral", disse.
O representante da coligação ressaltou que os crachás são pequenos e o número é difícil de ser visualizado. "São crachás de 10 cm por 5 cm. O número é menor ainda. Não sei se isso influenciaria em algo. Mas vamos cumprir a decisão", disse.
Os crachás que têm sua assinatura são usados por fiscais do partido, espalhados pelas seções eleitorais do estado e por delegados, nas zonas eleitorais.
