RJ: Candidatos do PSL que quebraram placa como nome de Marielle são eleitos
Aiuri Rebello
Do UOL, em São Paulo
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Reprodução/Rede Social
Silveira (à esq.) e Amorim aparecem segurando a placa com o nome de Marielle quebrada
Os candidatos Daniel Silveira (PSL) e Rodrigo Amorim (PSL), respectivamente candidatos a deputado federal e estadual pelo estado do RJ, foram eleitos neste domingo. Ambos são do partido de Jair Bolsonaro, que passou ao segundo turno da eleição presidencial com Fernando Haddad (PT), e ganharam notoriedade nesta semana após quebrarem no meio uma placa em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em 14 de março no Rio de Janeiro.
Amorim foi eleito deputado estadual para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) com 140.666 votos, a maior votação no estado. Silveira elegeu-se deputado federal com 31.789 votos, ficando com a última das 12 cadeiras que o partido terá pelo estado na Câmara dos Deputados.
Silveira é ex-candidato a vice-prefeito do Rio, em 2016, na chapa de Flávio Bolsonaro, filho do capitão reformado que elegeu-se senador neste domingo. Amorim postou foto no Facebook após destruir uma homenagem a Marielle Franco.
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Amorim divulgou a ação de quebrar a placa em homenagem à vereadora assassinada em suas redes sociais no dia 1 de outubro. Após o ato, Flávio Bolsonaro defendeu os correligionários.
Na postagem, sorridentes, Amorim e Silveira seguram a placa com o nome de Marielle quebrada. A placa era uma homenagem instalada por manifestantes sobre uma placa de rua oficial em uma praça no centro do Rio.
Alguns dias depois, o site Sensacionalista promoveu uma vaquinha virtual para arrecadar R$ 2 mil para produzir e espalhar placas de Marielle como as que foram quebradas por toda a cidade, mas arrecadou R$ 28 mil em menos de 24 horas.
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