Análise: Envolvidos na Lava Jato foram 'varridos' do Senado

Do UOL, em São Paulo

Políticos envolvidos diretamente na Lava Jato ou que contestam a operação anticorrupção foram "varridos" do Senado, destaca o colunista do UOL Josias de Souza. A renovação na casa, que acaba de eleger 54 senadores, manteve apenas quatro de seus políticos considerados "tradicionais": Renan Calheiros (MDB), Jader Barbalho (MDB), Eduardo Braga (MDB) e Ciro Nogueira (PP). Calheiros, aliás, já pode ser visto como possível presidente do Senado.

O colunista lembra que a cúpula do Senado, Eunício Oliveira (MDB), atual presidente, e Cássio Cunha Lima (PSDB), vice, não conseguiram novo mandato, assim como Lindbergh Farias (PT), Edson Lobão (MDB) e Romero Jucá (MDB) e Cristovam Buarque (PPS). Líder do governo Temer no Congresso, Jucá, em especial, é uma subtração de destaque na casa

"Também não conseguiu mandado Dilma Rousseff, que cometeu o erro primário que foi o de não escolher a Câmara dos deputados. Achou que seria se rebaixar demais", diz Josias de Souza. Detalhe: foi o movimento que fez Aécio Neves, que acabou sendo o deputado mais votado do estado. "Quem está envolvido em investigação ou faz parte de oligarquias não conseguiu mandato. Isso foi muito impressionante."

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