No rádio, Bolsonaro cita caso da suástica, e PT ataca autoritarismo
Colaboração para o UOL, em São Paulo
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Arte/UOL
No penúltimo dia de propaganda eleitoral no rádio, os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) apostaram em ataques contra as campanhas adversárias. Líder nas pesquisas, o deputado federal citou o caso da jovem que teria se automutilado com uma suástica, e o petista falou sobre o "autoritarismo" do adversário.
O PT abriu o programa falando da repercussão negativa que a figura de Bolsonaro teve na imprensa internacional, que o classificou como autoritário e contra a democracia. A campanha também falou em uma disputa entre "a violência" e "a paz" e disse que Bolsonaro "tem um time na rua que amedronta as pessoas".
O programa de Haddad usou a fala do filho do candidato do PSL Eduardo Bolsonaro sobre fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que "eles desprezam as instituições democráticas, estimulam a violência e depois dizem que não têm controle sobre os seguidores".
Do outro lado, Bolsonaro começou o programa com a notícia da jovem de Porto Alegre que teria se automutilado ao marcar uma suástica no corpo e agora é acusada de falso testemunho. O PT chegou a usar imagem da jovem em seu horário eleitoral e atribuiu o caso a seguidores de Bolsonaro.
A campanha do PSL usou o caso para afirmar que essa é uma "mentira contada pelo PT". O programa disse ainda que a promessa de Haddad de baixar o preço do gás é mentirosa e que Bolsonaro não irá tirar direitos trabalhistas. No fim, disse que os petistas querem associar Bolsonaro ao presidente Michel Temer (MDB), mas lembra que ele era vice da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O último dia de propaganda eleitoral terá ainda nova campanha no rádio, de cinco minutos para cada candidato, e duas inserções na TV, de tarde e de noite, ambas de cinco minutos para cada um.
O segundo turno das eleições acontece no próximo domingo (28), das 8h às 17h.
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